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Precursores usavam técnicas de engenharia, imaginação e equipamentos de  segurança pouco confiáveis.

Você se acha muito corajoso quando salta de bungee jumping? Acha que praticar escalada, cheio de cordas e equipamentos de segurança, é algo praticamente sem perigo? Mas já parou para pensar como foi que esses esportes começaram? Quase todos surgiram pelo desejo do homem de sempre superar seus limites, na terra, na água e no ar.

Os precursores desses esportes utilizavam técnicas de engenharia, muita imaginação e equipamentos de segurança pouco confiáveis. Confira as histórias de alguns dos principais esportes que garantem boas doses de adrenalina hoje em dia:

Balonismo
noticia701aSobrevoar belas paisagens em um balão pode não ser algo tão radical. Mas houve um tempo em que os balões eram o retrato de um antigo sonho do homem: voar.

O precursor do esporte teria sido o padre brasileiro Bartolomeu de Gusmão. Em 1709, ele apresentou ao rei d. João V a Passarola, um balão de papel que pegou fogo antes de sair do chão. Na segunda tentativa, o artefato subiu quatro metros, mas os guardas do palácio, com medo de novo incêndio, destruíram o equipamento.

Mas o primeiro vôo de balão tripulado de que se tem notícia foi feito em 1783, pelos irmãos franceses Montgolfier. A dupla conseguiu que sua criação se sustentasse no ar por 25 minutos. No início do século 20, os balões saíram de cena por causa dos inúmeros incêndios devido ao uso de hidrogênio, altamente inflamável.

Os balões só voltaram a ter força em 1960, já modernizados. Em 1970, o comendador Victorio Truffi voou com seu balão sobre Araraquara (SP) e fez o esporte renascer no País.

Bungee Jumping
Para quem acha uma loucura alguém se jogar de uma base a 100 metros de altura, subindo com o auxílio de um guindaste e utilizando um superelástico com 3 mil a 6 mil fios trançados, não imagina como os criadores do esporte costumam praticá-lo. Os nativos da Ilha de Pentecoste, pertencente a Vanuatu, no Oceano Pacífico, praticam o naghol – mergulho em terra -para comemorar a colheita do inhame, entre abril e junho.

A torre de madeira de onde os corajosos se lançam ao ar assemelha-se a um andaime, com uma altura de aproximadamente 30 metros. Os nativos saltam com um tipo de cipó atado aos tornozelos – e seus cabelos devem “varrer” o chão para garantir a fertilidade do solo.

O ritual se transformou em esporte radical graças ao neozelandês A.J. Hackett, que, nos anos 1980, tomou conhecimento da experiência e levou o bungee jumping às pontes mais altas da Nova Zelândia. Hoje, o salto mais alto, de 216 metros de altura, é realizado na Bloukrans Bridge, na Rota dos Jardins da África do Sul.

Pára-Quedismo
Dizem que há 2.000 anos os chineses já realizavam saltos de torres com um tipo de pára-quedas, durante festas imperiais. No entanto, o primeiro registro de algo do tipo foi feito por Leonardo da Vinci (1452-1519), embora sua invenção tenha ficado apenas no papel.

O primeiro salto efetivo de pára-quedas foi realizado em Paris, no dia 22 de outubro de 1797, pelo francês Andre-Jacques Garnerin. Ele se atirou de um balão, a aproximadamente mil metros de altitude.

No início, o aparato não podia ser dirigido, sendo levado literalmente a sabor do vento. Com o tempo, os pára-quedas ganharam velames dirigíveis, facilitando o pouso. Os saltos de pára-quedas como entretenimento começaram a ser realizados na década de 1980, com o início dos saltos duplos.

Montanhismo
A primeira conquista de uma montanha de que se tem notícia foi realizada em 1492. Antoine de Ville chegou ao Monte Aiguille, na parte francesa dos Alpes, causando um grande furor. Isso porque, naquela época, acreditava-se que as altas montanhas eram habitadas por monstros, dragões e outros seres ameaçadores. Depois da conquista de Ville, as próximas grandes expedições registradas tinham caráter científico.

A prática do montanhismo só começou a se popularizar em 1856, quando um grupo de alpinistas chegou ao cume do Mont Blanc sem o auxílio de um guia. No ano seguinte, surgiu a primeira associação dos praticantes do esporte: o Clube Alpino de Londres. As escaladas nos Alpes acabaram denominando o esporte como alpinismo, forma utilizada até hoje.

A escalada indoor só apareceu nos anos 1970, quando um ucraniano teve a idéia de pendurar pedras em sua parede para poder treinar sem precisar enfrentar o rigoroso inverno local. Não demorou muito para que outros esportistas fizessem uso da idéia.

O primeiro campeonato mundial da modalidade foi realizado em 1985, na Itália. No Brasil, o esporte começou a ser praticado no fim da década de 1980.

Acqua Ride
Uma câmara de ar e um rio. Graças a essa combinação surgiu o acqua ride, esporte semelhante ao bóia-cross que consiste em descer corredeiras de bruços sobre uma bóia comprida.

A modalidade nasceu no Brasil, na década de 1970, nas cavernas do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (Petar), no interior de São Paulo.

De acordo com Caio Picchi, de 42 anos, presidente da Associação Brasileira de Acqua Ride (Abar), o esporte foi criado por pesquisadores, que entravam nos rios submersos do Petar utilizando câmaras de ar amarradas para carregar os equipamentos. Depois do trabalho concluído, subiam nas câmaras para descer o rio.

Aos poucos, o esporte foi criando mais adeptos e, em 1983, foi realizado o primeiro campeonato. Picchi fez parte da turma que, junto com os pesquisadores, começou a descer o Rio Betari em 1978. Até que, em 1997, ele fundou a Abar, que regulamentou e criou as regras para o esporte. Em 2000, Picchi fez um bote inflável sem o uso de câmara de ar. A modalidade exige também que o atleta use colete salva-vidas, tênis, capacete, luvas especiais com formato de nadadeira e “canejoelheira” (equipamento que protege a canela
e os joelhos).

Atualmente, Picchi mora em Londres – e afirma que já está trabalhando na divulgação do esporte na Europa. “O acqua ride pode ser praticado o ano inteiro e isso é uma vantagem”, garante.

Mergulho
Há 4 mil anos antes de Cristo já havia mergulhadores especializados em pescar ostras com pérolas na Ásia. Conta-se que, para melhorar a visão do fundo do mar, esses pescadores usavam canudos de bambu pressionados contra os olhos e, para aumentar a velocidade na água, colocavam palhas trançadas nos pés, numa espécie de pé-de-pato.

Leonardo da Vinci antecipou em seus desenhos muitos dos equipamentos utilizados hoje, como pés-de-pato, escafandros e tanques de oxigênio. Aos poucos, o homem começou a inventar aparelhos que permitissem prolongar seu tempo debaixo d´água. Em 1771, o engenheiro inglês John Smeaton inventou a bomba de ar – uma mangueira conectada com o cano de mergulho.

Na história dos trajes de mergulho, Beno?t Rouquayrol e Auguste Denayrouze construíram um equipamento com um perfeito suplemento de ar. Pesava 85 quilos.

Mas o principal responsável pela popularização da prática foi Jacques Cousteau (1910-1997), que, junto com ÿmile Gagnan, desenvolveu o aqualung – ou scuba – que se tornaria disponível comercialmente em 1946. A invenção consiste em um dispositivo sensível à pressão exterior que libera ar do cilindro na mesma pressão do ambiente.

Hoje, os adeptos da prática não são mais apenas curiosos ou pesquisadores, mas turistas que aproveitam as férias para conhecer o fundo do mar.

Surfe
Os primeiros relatos sobre o surfe foram feitos pelo explorador britânico James Cook. Em 1778, ele registrou em seus diários que os habitantes do Havaí equilibravam-se de pé sobre pranchas de madeira, exibindo controle e destreza nas manobras. Dizem que a prática teria começado como uma espécie de desafio realizado pela nobreza havaiana para disputar a chefia das ilhas.

No entanto, há quem diga que a prática surgiu, na verdade, no Peru. Há relatos de escribas espanhóis de quase 500 anos atrás que narram os nativos deslizando sobre o oceano em objetos que parecem cavalos-marinhos. O objeto, feito de feixes de junco amarrados, com uma aerodinâmica bem semelhante à das pranchas atuais, ficaria conhecido como “cavalo de totora”.

De qualquer forma, foi graças ao havaiano Duke Kahanamoku que o surfe ganhou o mundo. O esporte havia sido reprimido no Havaí por missionários, que o consideravam “nocivo ao comportamento dos nativos”.

Mas Duke encantou o mundo sagrando-se campeão olímpico nos 100 metros nado livre, em 1912, aos 22 anos. Convocado para exibições de sua técnica em várias cidades dos Estados Unidos, ele começou a demonstrar sua forma de treinamento preferida: o surfe. Graças ao campeão, a prática ganhou adeptos em seu país, na Europa e Austrália.

O surfe só chegou ao Brasil, pelo Rio de Janeiro, na década de 1960. Na época, as pranchas tinham três metros de comprimento e há boatos de que alguns praticantes usavam até tábuas de passar roupa.

Fonte: O Estadão

História do Surf

Publicado: 08/12/2008 por Kakao Braga em Atualidades, Esportes Radicais & Semi
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surfO surf é o esporte radical mais praticado. A total interação com o mar, o contato com as ondas, a arte de domar a natureza fascinam os surfistas e simpatizantes. Esse é o surf, um esporte praticado pelos Deuses e Reis, que conquistou milhares de adeptos por todo o mundo, criando uma legião de fiéis e apaixonados seguidores.

A restrita bibliografia sobre o surf aponta o seu aparecimento nas Ilhas Polinésias, através dos povos que moravam lá, em virtude de sua própria cultura de subsistência, a pesca. Constantemente tinham que mergulhar no mar com seus barcos feitos artesanalmente para a pesca, e quando voltavam, deslizavam sobre as ondas para chegar mais rápido à terra firme. De acordo com Gutemberg (1989) este ritual acabou se tornando um hábito entre os nativos daquela região.

Conta-se que o rei Tahito, conhecido por Moiheka foi o primeiro polinésio surfista que chegou ao Havaii. Porém, em 1778 quando o navegador James Cook descobriu o arquipélago, ele afirmou que já existiam surfistas nas ilhas.

Cook considerou o surf uma atividade relaxante, mas diversos missionários protestantes que habitavam o local não tiveram a mesma opinião e durante todo o século 18 desestimularam a prática do esporte.
Até o início do século 20 o esporte permaneceu por baixo até conhecer o nome do “pai do Surf ” Duke Paoa Kahanamoku, que manteve o surf verdadeiramente vivo graças a sua simples e pura persistência pelo esporte dos reis.
Até então, o mundo não tinha idéia do que era o Hawaii, muito menos o surf, entretanto nas Olimpíadas de 1912, em Estocolmo, Duke Kahanamoku ganhou uma medalha de ouro na natação quebrando o recorde mundial nos 100 m estilo livre e uma de prata no revezamento 4 x 200.

Duke fez o mundo saber que ele era um surfista da praia de Waikiki, situada no arquipélago havaiano e que o surf era o ato de cavalgar as ondas do mar. Esta foi provavelmente a primeira vez que o mundo ouviu falar do Havaii e do surf.

surf_5Oito anos mais tarde, nas Olimpíadas de Antuérpia, Duke já aos 30 anos, conquistou medalhas de ouro e graças a esse feito, provou ser o nadador mais rápido do mundo. Somente nas Olimpíadas de Paris é que Duke perdeu sua colocação para um nadador bem mais jovem do que ele, chamado Johnny Weismuller. Este, anos mais tarde, tornou-se um conhecido ator de Hollywood, interpretando em vários filmes o papel de Tarzan. Duke filosoficamente comentou: “Pelo menos, foi necessário o Rei das Selvas para me vencer”.

Durante o período ativo a fama de Duke crescia às custas de suas vitórias olimpícas. Ele sabiamente tirava proveito de tal fama objetivando beneficiar as coisas que amava: o solo havaiano, seu povo e o surf.

É dito que Duke amava o surf mais do que a natação e que era o melhor surfista da época. Após sua vitória em Estocolmo ele introduziu o surf na América em 1913 e na Austrália em 1915, sendo que, graças à sua posição de campeão olímpico, seus esforços não foram em vão. Tais esforços vingaram e floresceram, formando o embasamento do que seria o surf na Era Moderna. Ele morreu em 1986, aos 94 anos, mas até hoje todos os surfistas lembram daquele que foi e sempre será lembrado como o PAI DO SURF MODERNO!

Gírias:

  • 360º – Além de ser o nome deste site pra lá de radical é uma manobra em que o surfista executa uma volta completa em torno de si mesmo (com sua prancha) e continua na mesma direção.
  • Abar – Quando “filam” suas coisas no surf, tipo: rango, parafina…
  • Aerial 360º – Variação dificílima da manobra citada acima, onde o surfista executa a mesma durante um vôo com a prancha.
  • Aloha – Saudação havaiana de boas vindas.
  • Amador – Atleta que não recebe salário.
  • Amarradão – Quando uma pessoa está muito feliz!
  • Arrebentar – Se sair muito bem em uma determinada situação.
  • Astrodeck – material feito com borracha especial, aplicado sobre a prancha, servindo assim como anti-derrapante.
  • Aussie – surfista australiano.
  • Back door – Parte da onda que quebra da direita para a esquerda – para quem está olhando da praia.
  • Back side – É quando o surfista pega onda posicionando-se de costas para ela.
  • Back Wash – Pororoca, ou seja, onda que vem ao contrário, da direção da areia.
  • Batida – Manobra em que o surfista acerta a crista da onda com a parte de baixo da prancha.
  • Beach Break – Praia com fundo de areia.
  • Big rider – Surfista que é bom e gosta de pegar ondas grandes.
  • Bóia – é o cara que fica parado dentro da água e a galera passa por ele e pega as ondas, serve de bóia…
  • Boia (2) – Ponto flutuante colocado em competições no outside da arrebentação, pelo qual o surfista competidor deve efetuar uma passagem para ganhar a prioridade de pegar uma onda.
  • Bolha – área da prancha que se encontra danificada, podendo estar ou não com água. A princípio a área fica fofa.
  • Bottom (Fundo) – Parte do fundo da prancha (onde ficam as quilhas).
  • Bottom Turn (Cavada) – Manobra onde o surfista faz uma curva na base da onda em direção do lip (crista da onda).
  • Brother – Expressão usada no cumprimento de surfistas ou amigos próximos. (Fala, Brother!)
  • Cabrerão – Medroso, froucho, bundão.
  • Cabuloso – Doideira, esquisito, estranho.
  • Caldo – Quando o surfista cai da prancha.
  • Camisinha – Capa de prancha de tecido elástico que ao ser colocada na prancha se assemelha a um preservativo.
  • Casca grossa – Surfista muito bom em determinadas características / situação difícil.
  • Cavada – Mesmo que bottom turn.
  • Colocar Pilha (Pilhar) – Incentivar fazendo pressão / Aborrecer.
  • Copinho – local da prancha onde se coloca a cordinha, leash ou strep.
  • Crowd – Muita gente surfando numa mesma área.
  • Cut back – Manobra em que o surfista volta na direção contrária da onda e depois retorna na direção normal, formando um ’s’.
  • Deck – Parte de cima da prancha (onde o surfista pisa).
  • Do Surf – Que faz parte da tribo do surf/ Massa, Doidera, Legal.
  • Drop – Significa descer a onda da crista até a base.
  • Elevador – Passar por uma onda grande, subindo pela frente e descendo por trás.
  • Evolution – prancha com mais espessura e largura, facilitando o drop e cavada. Geralmente vão de 7′até 8′6″ e com bico arredondado.
  • Expression Session – Campeonato onde todos os surfistas entram na água e o vencedor é aquele que realiza a melhor manobra entre os competidores.
  • Flat – Mar liso, sem ondas.
  • Floater – Manobra em que o surfista flutua, quase sem contato, com a crista da onda, quando ela já está quebrando.
  • Free surfer – Surfista que não entra em campeonatos regularmente. Surfa por puro prazer e de preferência, longe do crowd.
  • Front side – é quando o surfista pega onda posicionando-se de frente para ela.
  • Fundo (Bottom) – Parte do fundo da prancha (onde ficam as quilhas).
  • Glass – Liso, água limpa e transparente, dia de ondas perfeitas, sem nenhum vento.
  • Grab rail – Manobra que o surfista coloca a mão na borda da prancha para pegar um tubo de back side.
  • Grommett – Surfista novo que tem entre 10 a 12 anos de idade.
  • Goofy – Surfista que pisa com o pé direito na frente (base Goofy).
  • Gun – Prancha grande, para ondas grandes.
  • Haole – Expressão havaiana para surfista de fora do Hawaii/ surfista que não é do local onde está surfando.
  • Hot dog – Prancha pequena, para ondas pequenas. Um surf hot dog é surfado em ondas pequenas e bem manobráveis.
  • Inside – Qualquer lugar dentro da arrebentação, ou seja, a própria arrebentação.
  • Ir Trabalhar – Ir surfar bem cedinho.
  • ISA – International Surfing Association.
  • Jaca – O cara que fica horas para pegar uma onda e quando consegue leva um caldo.
  • Jojolão – Vacilão, cabaço, prego.
  • Juaca – Aquele que é bom em pegar tubos.
  • Kaô – Papo furado (mó kaô= maior papo furado).
  • Larica – Qualquer tipo de comida de preparo instantâneo ou pronta que mate sua fome após o surf ou outras atividades.
  • Leash – Corda utilizada para prender a prancha ao pé do surfista.
  • Leque – Manobra na qual o surfista sobe ao lip da onda e quando puxa a prancha com toda força faz com que a mesma destrua o lip jogando água fazendo a forma de um leque.
  • Lip – Crista da onda.
  • Line Up – Alinhamento dos surfistas no outside (linha de formação das ondas).
  • Localismo – Espécie de rincha entre os surfistas, responsável por muitas brigas e confusões dentro da água, nas disputas pelas ondas. Os surfistas locais (moradores) pensam que têm mais direito ao oceano.
  • Long John – Roupa de borracha para proteger do frio (modelo para o corpo inteiro).
  • Mar Gordo – Quando o mar está com onda largas, que são difíceis de pegar quando se está muito perto do início da mesma.
  • Maral – Vento que sopra do mar em direção a areia, geralmente aumenta o mar.
  • Marola – Parte mais rasa do mar e com ondas menores.
  • Maroleiro – Surfista que gosta de ondas pequenas.
  • Merreca – Onda “péssima”; sem condições de fazer um belo Surf.
  • Merrequeiro – Surfista que só pega ondas pequenas.
  • Me Quebrei – Me dei mal.
  • Mormaço – Quando está cheio de surfista na área e você tenta pegar a onda na sua e os caras ficam te enchendo, pegando as ondas e vindo para cima de você.
  • Morra – onda grande e gigante.
  • Noronha – Local onde não existem direitas nem esquerdas perfeitas. Local de ondas baixas.
  • Off Shore – Vento lateral da terra para o mar. Este vento normalmente é quente e alisa as ondas.
  • On Shore – Mesma coisa que MARAL, ou seja, vento que sopra do mar para terra.
  • Outline – Esboço de uma prancha. É o desenho, a “linha de fora”, o contorno que o shaper utiliza para começar a criar.
  • Outside – Qualquer local para fora da arrebentação.
  • Pala – Dar Bandeira é dar uma pala.
  • Pangas do Pântano – é aquele que mora na praia (caiçara), tem tudo para fazer o esporte (surfar) e tem medo do mar.
  • Paraíba – Banhista que lota a praia. Atrapalha a sua manobra no inside.
  • Pico – Mesmo que Point, local bom para ser freqüentado / Parte mais alta de uma onda.
  • Pipocar – amarelar, ficar com medo de um mar grande ou similar.
  • Point – Qualquer local ou lugar que as pessoas considerem interessante.
  • Point Break – Praia com fundo de pedra.
  • Pororoca – Quando as ondas vão até o raso e voltam, se chocando com as ondas que ainda estão indo, o que atrapalha o surfista quando está descendo. Também conhecido como Back Wash.
  • Prego – Surfista que não sabe pegar onda muito bem.
  • Pro – Surfista profissional, competidor e que ganha dinheiro com o esporte.
  • Queixão – Rabeador: Surfista que dropa no rabo da onda de outro.
  • Quebra-coco – Onda oca e rápida que se forma depois da onda principal estourando bem próximo da praia.
  • Quilha – dá segurança a prancha, direcionando-a na onda e proporcionando manobras.
  • Quiver – prancha.
  • Rabear – É quando um surfista entra na frente da onda de um outro surfista que já está dropando a mesma e acaba por quebrar o lip.
  • Raberar – O mesmo que rabear.
  • Rabuda – Roubar uma onda.
  • Ramado – Do lugar.
  • Rango – Comida.
  • Reef Break – Praia com fundo de coral.
  • Regular – Surfista que pisa como pé esquerdo na frente (base Regular).
  • Rip – Estar no Rip é estar em forma.
  • Secret Point – Local secreto.
  • Sessão – Parte de uma onda. Cada sessão propicia manobras diferentes.
  • Série – Sequência de ondas.
  • Show – Uma coisa boa. “O mar estava show.”
  • Strap – O mesmo que leash ou cordinha.
  • Stryle – Alucinante, parecido com show.
  • Sufrista – Não sabe surfar, mas se acha o melhor na água, fica falando demais e surfando nada.
  • Swell – Ondulação.
  • Tá Show – Está muito bom.
  • Tá Gringo – Quando o mar está excelente.
  • Tail Slide – Manobra em que o surfista derrapa a rabeta da prancha. Pode ser conjugada com outras manobras.
  • Terral – Mesma coisa que Off Shore.
  • Tocossauro – Prancha velha, amarelada, pesada, escabufada.
  • Tube Rider – Surfista quem é bom em tubos.
  • Tubo – Manobra em que o surfista fica dentro da onda.
  • Traction – Borracha anti-derrapante colada no deck da prancha.
  • Trip – Viagem de surf, geralmente para um lugar com altas ondas.
  • Vaca – Tombo; Queda; Wipe Out.
  • Varrer – Quando uma onda grande, ou série de ondas grandes pega todos desprevenidos no inside.
  • Wipe Out – Mesmo que Vaca; ou seja, tombo, queda.