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furiaNervos à flor da pele, raiva, irritação, depressão, nervosismo… Do nada, sem motivo aparente. Disturbio? frescura?  Quando estes sintomas aparecem, todo mundo sabe: ela (seja esposa, namorada, mãe, irmã, chefe, colega de trabalho) está “naqueles dias”, popularmente chamada de TPM (Tensão Pré-Menstrual)  ou como é chamada pelos profissionais de medicina  SDPM (Síndrome Disfórica Pré-menstrual). Já foram diagnosticados até 150 sintomas relacionados a Síndrome, que normalmente aparece num período entre 10 e 15 dias antes da menstruação.

Segundo pesquisas realizadas em consultório, o médico Sérgio dos Passos Ramos, ginecologista, avalia que 60,5% das mulheres tem alguma manifestação leve de TPM, e 32% apresentam sintomas graves. Apenas 7% delas nunca perceberam qualquer traço da síndrome. “A tensão pré-menstrual causa uma sensação de que o mundo vai acabar antes da menstruação… É isto o que a maioria das mulheres sente” diz o Dr. Sérgio, especialista em Ginecologia e Obstetrícia, formado em 1971 pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.

Na avaliação da Associação Americana da Síndrome Pré-Menstrual, uma em cada 20 mulheres sofre da também chamada de desordem disfórica pré-menstrual, ou carinhosamente TPM, que atinge, segundo estatísticas, aproximadamente 75% das mulheres brasileiras. No entanto apenas 8% das mulheres têm sintomas muito intensos.

raiva-boa-3O que se sabe é que a média de idade de início da TPM é por volta dos 26 anos de idade. Com o passar dos anos os sintomas da TPM ficam mais intensos, principalmente entre os 45 e 50 anos, quando as mulheres estão próximas da menopausa, período em que o organismo encerra a menstruação, pois os ovários param de funcionar. Mas existem diversas teorias que tentam explicar as várias causas da TPM. Uma delas revela que é por causa das alterações nos níveis de serotonina, substância responsável por nosso humor e apetite.

Causa

A causa da TPM, em si, não é conhecida, mas pelas características está intimamente relacionada à elevação do estrogênio na fase pré-menstrual ou a queda da progesterona. Contudo, esses dois fatores não são os únicos envolvidos: esses hormônios podem afetar as neurotransmissões e aí então causar os sintomas psiquiátricos. Pode também afetar os receptores fora do Sistema Nervoso Central, provocando os diversos outros sintomas.

Um dos aspectos que mais instigam os cientistas é justamente esse: a identificação das causas desse turbilhão. Não há uma única alteração que explique as modificações, afirma a ginecologista Mara Diegoli, coordenadora do Centro de Apoio à Mulher com TPM do Hospital das Clínicas de São Paulo. O que se sabe até agora é que a síndrome é causada por vários fatores.

A oscilação hormonal do ciclo menstrual é um deles. Ao longo do mês, os níveis de estrógeno e progesterona – hormônios femininos – se alteram. Durante a menstruação, os dois estão em baixa concentração. Logo depois, o nível de estrógeno sobe até atingir níveis máximos por volta do 14º e 15º dias do ciclo.

É nesta fase que ocorre a ovulação. A partir daí, sua produção diminui até níveis muito baixos cerca de dois dias antes da menstruação. Mas é quando o estrógeno cai que se eleva a fabricação da progesterona.

Quais os tipos de TPM?

Existe mais de um tipo de TPM. No total, são quatro variações. É importante salientar que os sintomas podem manifestar-se isoladamente ou em combinação variável.

  • TPM do Tipo A: o sintoma principal é a ansiedade. Porém, podem aparecer a agressividade, irritabilidade, tensão nervosa e aquela sensação de estar no limite.
  • TPM do Tipo H: prepondera à retenção hídrica. Neste tipo, são comuns alterações físicas, como o inchaço, volume no abdômen, dores mamárias e ganho de peso.
  • TPM do Tipo C: a cefaléia (dor de cabeça) destaca-se entre os demais sintomas. Pode também, apresentar a fadiga e o aumento de apetite (principalmente os doces).
  • TPM do Tipo D: a depressão é o principal sintoma. Está associada à insônia, ao choro fácil, ao desânimo e ao esquecimento.

Sintomas da TPM

  • depressão, sentimento de desesperança, pensamentos auto-depreciativos;
  • ansiedade, tensão, nervosismo, excitação;
  • fraqueza afetiva, tristeza repentina, choro fácil, sentimento de rejeição;
  • raiva ou irritabilidade persistente, aumento dos conflitos interpessoais;
  • diminuição do interesse pelas atividades habituais;
  • sensação de dificuldade de concentração;
  • cansaço, fadiga fácil, falta de energia;
  • acentuada alteração do apetite;
  • distúrbios do sono;
  • sensação de estar fora do próprio controle;
  • inchaço e/ou sensibilidade mamária aumentada;
  • dor de cabeça;
  • dores musculares;
  • ganho de peso ou sensação de inchaço;

Tratamento da TPM

Por se tratar de uma síndrome, não existem tratamentos específicos já que os sintomas variam muito de intensidade para cada mulher.

Resultados não cientificamente comprovados mostram que a vitamina B6 ( Piridoxina ), a vitamina E, o cálcio e o magnésio podem ser usados com melhora dos sintomas.

Outro medicamento é o ácido gama linoleico que é um ácido graxo essencial. Pode ser encontrado no óleo de prímula. Existem advertências sérias do FDA americano a respeito de medicações alternativas naturais e de possíveis efeitos colaterais graves, portanto este, como qualquer outro medicamento, mesmo “natural”, só deve ser usado mediante prescrição médica.

Na verdade, o melhor caminho  é consultar um médico ginecologista e descrever para ele todos os sintomas que a mulher sente antes e depois da menstruação.

O melhor medicamento é o que, sozinho ou associado, reduza os sintomas. Como esta síndrome está ligada à ovulação, muitas mulheres podem se beneficiar do uso da pílula anticoncepcional que suspende a ovulação. Nos Estados Unidos, a FDA aprovou a pílula Yaz® para mulheres que tem sintomas de TPM e desejam uma anticoncepção hormonal.

Já nos casos graves de desordem disfórica pré-menstrual é necessária uma medicação mais específica sendo que a medicação usada com melhores resultados são os anti-depressivos principalmente o Prozac (Fluoxetina). Estudos recentes mostram que esta medicação usada na menor dose possível e durante a fase de tensão pré-menstrual tem melhorado muito a qualidade de vida das mulheres que experimentam esta disfunção. Nos Estados Unidos chama-se Sarafem®. Também nestes casos a pílula anticoncepcional Yaz® pode ser usada.

Como aliviar a TPM?

  • Realize atividades que proporcionem bem-estar como passear no parque;
  • Faça uma atividade física. Pode ser uma caminhada ao ar livre, andar de bicicleta, nadar, ou jogar tênis. Isso ajuda a reduzir a tensão e melhorar a auto-estima;
  • Evite agendar compromissos importantes para os dias que antecedem a sua menstruação;
  • Procure se arrumar, mesmo que você não vá sair de casa, isso também ajuda a elevar a sua auto-estima;
  • Afaste os pensamentos negativos, seja otimista e mentalize coisas boas.
  • Procure fazer uma alimentação balanceada com verduras, frutas e legumes;
  • Prefira alimentos diuréticos que ajudam na eliminação de água, como: agrião, morangos, melancia etc.
  • Diminua o sal, ele ajuda a desencadear os inchaços, pois contribui na retenção de líquidos.

Consuma

  • Melancia: possui alta quantidade de magnésio, nutriente hormonal mais perdido em conseqüência das alterações hormonais no período da TPM. Além disso, contém bastante água, que ajuda a diminuir o inchaço.
  • Nozes e castanhas: ricos em ômega 3 e 6, essas oleaginosas estão relacionadas à melhora do humor e ajudam na TPM, regularizando o desequilíbrio hormonal característico do período.
  • Leite e derivados: rico em cálcio é um nutriente muito perdido e também muito importante durante esse período.

Evite

  • Frituras e alimentos gordurosos: por serem altamente calóricos e por conterem sal, esses alimentos ajudam na retenção de líquido aumentando o inchaço.
  • Refrigerantes: possui altas quantidades de sódio, que piora a retenção de líquidos, já comum nesta fase.
  • Álcool: a ingestão de bebidas alcoólicas, mal digeridas, pode formar gases – o que não é nada confortável.
  • Café e chá preto: assim como o refrigerante, essas bebidas contêm cafeína, um potente irritante. Muita atenção com o consumo desses alimentos durante essa época.

Fontes: Rede Farma VIP, Minha Vida, Via Mulher e Dieta Já

Os números são alarmantes desde meados de março, a gripe suína já fez várias vítimas.  A Organização Mundial de Saúde disse nesta segunda-feira, 4 de maio, que já foram confirmados 1.025 casos de gripe suína em 20 países e 26 mortes. A OMS ressaltou que os governos mundiais não devem baixar a guarda em resposta ao surto.

“Se a situação permanecer como está, a OMS não pretende elevar o alerta para o nível 6”, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. O nível 6, último da escala, significa que o mundo já atravessa uma pandemia.

A chefe da OMS, Margaret Chan, disse que “não há indicação de que atravessamos uma situação similar à 1918”, referindo-se à gripe espanhola, responsabilizada pela morte de dezenas de milhões de pessoas.

O México, país onde surgiram os primeiros casos da doença e o mais afetado, confirmou 26 mortes causadas pelo vírus e 701 pessoas foram infectadas. Portugal confirmou, nesta segunda-feira, seu primeiro caso da doença, mas ainda não entrou na lista dos países infectados da OMS. A Suíça decidiu isolar 250 recrutas de um acampamento do Exército após dois deles se tornarem suspeitos de ter contraído a doença. Até o momento, o país confirmou nenhum caso da gripe suína.

Os Estados Unidos, segundo país mais atingido, confirmou que 286 pessoas foram infectadas, a grande maioria considerada casos leves. Já foram registrados casos em mais da metade (36) dos 50 Estados do país.

O Brasil é um dos vários países que monitora casos suspeitos, mas até agora não teve casos confirmados. O Ministério da Saúde disse que suspeita que 15 pacientes podem ter contraído a gripe, 44 pessoas estão sendo monitoradas e outros 43 casos foram examinados e descartados.

O que é gripe suína ou tipo A?

A gripe suína ou nova gripe é uma doença causada por uma variante do vírus influenza A H1N1. O vírus pode ser transmitido através de contato com animais e objetos contaminados, mas não pelo fato de ser consumida, tanto que muitas pessoas em uma forma errada de se evitar a gripe, pararam de comer carne de porco. Uma nova variante do vírus pode ser transmitida entre humanos e é considerada epidêmica no México. O governo mexicano anunciou 150 mortes confirmadas causadas pelo H1N1 e 1600 casos suspeitos.

A gripe suína é uma doença respiratória de porcos causada por um vírus influenza tipo A que causa regularmente crises de gripe em porcos. Ocasionalmente, o vírus vence a barreira entre espécies e afeta humanos. O vírus da gripe suína clássico foi isolado pela primeira vez num porco em 1930. Normalmente, esses vírus não infectam humanos. Entretanto, vez por outra, mutações no vírus permitem que eles contaminem pessoas. Na maioria das vezes, os contágios acontecem quando há contato direto de humanos com porcos. Mas também já houve casos em que, após a transmissão inicial do porco para o homem, a partir dali o vírus passou a circular de pessoa para pessoa. Foi o caso de uma série de casos ocorridas em Wisconsin, EUA, em 1988. Nesses casos, a transmissão ocorre como a gripe tradicional, pela tosse ou pelo espirro de pessoas infectadas.

Como todos os vírus de gripe, os suínos também mudam constantemente. Os porcos podem ser infectados por vírus de gripe aviária e humana. Quando todos contaminam o mesmo porco, pode haver mistura genética e novos vírus que são uma mistura de suíno, humano e aviário podem aparecer. No momento, há quatro classes principais de vírus de gripe suína do tipo A são H1N1, H1N2, H3N2 e H3N1. A que está causando mortes é uma versão nova do H1N1.

Sintomas

São o aparecimento repentino de febre, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação nos olhos, fluxo nasal, cansaço, fadiga, e ainda sintomas característicos como diarreia ou vómitos.

Assim como qualquer tipo de gripe, pode matar, em especial pessoas com sistema imune (de defesa do organismo) enfraquecido. A gripe suína parece ser capaz de afetar gravemente pessoas com sistema imune mais forte, e seu mecanismo de ação ainda precisa ser estudado em detalhes. No entanto, o principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória, ou seja, incapacidade de respirar direito. Outras complicações sérias têm a ver com lesões severas nos músculos, que podem levar a problemas nos rins e no coração, e mesmo, mais raramente, meningites e outros problemas no sistema nervoso central. Em todos esses casos, pode ocorrer a morte. 

Contaminação

A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados. Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói o vírus da gripe suína. Não foram identificados animais (porcos) doentes no local da epidemia (México). Trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína.

Tratamento

De acordo com a OMS, o medicamento antiviral oseltamivir, em testes iniciais mostrou-se efetivo contra o vírus H1N1.

Como prevenir

O CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA) fez algumas recomendações para evitar a doença.

  • Cubra seu nariz e boca com um lenço quando tossir ou espirrar. Jogue no lixo o lenço após o uso.
  • Lave suas mãos constantemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar. Produtos à base de álcool para limpar as mãos também são efetivos.
  • Evite tocar seus olhos, nariz ou boca. Os germes se espalham deste modo.
  • Evite contato próximo com pessoas doentes.
  • Se você ficar doente, fique em casa e limite o contato com outros, para evitar infectá-los.

(*) Estádios de transmissão

O termo “pandemia” se refere a uma epidemia de proporções globais, no qual há surtos de uma dada doença de forma “sustentável” (ou seja, sem interrupção da cadeia de transmissão no horizonte) em vários países e em mais de um continente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) usa uma escala de seis fases para caracterizar a transmissão dos vírus influenza (da gripe) pelo planeta.

  • Na fase 1, a transmissão só ocorre entre animais.
  • A fase 2 se caracteriza pelos primeiros relatos de transmissão do vírus de animais para seres humanos.
  • Pequenos grupos de casos entre humanos definem a fase 3. Nela, no entanto, a transmissão de pessoa para pessoa ainda não é eficiente no grau necessário para que a comunidade inteira onde vivem os infectados esteja em risco. 
  • Agora estamos na fase 4, na qual a dinâmica da infecção é sustentável o suficiente para causar surtos afetando comunidades inteiras. O risco de pandemia é grande, mas não 100% certo.
  • A fase 5 corresponde à transmissão de pessoa para pessoa em mais de um país, indicando uma pandemia iminente.
  • Finalmente, na fase 6, a pandemia está caracterizada.

Fontes: BBC Brasil, G1, Wikipédia e jornais

Notícias sobre a belíssima modelo capixaba Mariana Bridi, 20, que por causa de uma infecção urinária teve suas mãos e pés amputados e depois morreu, chocaram o Brasil na última semana. Segundo informações de Flávia Machado, chefe de terapia intensiva do Hospital São Paulo e presidente do Instituto Latino-Americano de Sepse (Ilias), a causa da morte da modelo é uma das principais em ambiente hospitalar no Brasil. A médica divulga que todo o ano são diagnosticados 400 mil casos no país, sendo que 230 mil evoluem para a morte do paciente. E as causas mais comuns são a pneumonia e a infecção urinária.

Infecções urinárias são comuns pela anatomia corporal. Colônias de bactérias se alojam próximas a ureta. Quando entram no canal urinário provocam a reação do organismo. Se o corpo, por algum motivo, não combate o germe e ocorre uma infecção urinária, com inflamação da bexiga (cistite), o quadro é combatido facilmente com antibióticos. O problema é quando a infecção atinge os rins. Como os rins são órgãos muito vascularizados, o risco de a infecção cair no sangue e se espalhar é alto. A consequência pode ser a septicemia, uma infecção generalizada grave e fatal. Foi o que ocorreu com a modelo, que chegou a amputar as mãos enquanto esteve internada.

Bactérias, vírus ou fungos podem levar a enfermidade, que é uma resposta inflamatória generalizada do organismo a um quado infeccioso.  A reação exacerbada do organismo a infecção pode levar ao choque séptico, que é a queda da pressão do paciente, prejudicando a oxigenação do organismo. O quadro pode evoluir para uma falência múltipla dos  orgãos, que pode levar a amputação de órgãos e, em casos extremos, até a morte.
Estudo mostra o despreparo médico

O Brasil, assim como a Malásia, lidera o ranking de mortes por essa doença, courina1m 250 mil óbitos por ano, segundo pesquisa feita em 37 países em 2005. Pesquisa do Ilias realizada com 917 médicos de 21 hospitais brasileiros (públicos e privados) revela que apenas 27% dos médicos sabem diagnosticar corretamente a infecção generalizada, sepse.  O tratamento correto ocorre quando o médico reconhece se determinada infecção pode evoluir para a sepse grave. As intervenções médicas devem ocorrer nas primeiras seis horas dos sintomas com administração de líquidos e soros, o controle da pressão arterial além do uso adequado de antibióticos.

No Brasil, a taxa de mortalidade por sepse é mais crítica nos hospitais públicos (52% contra 40% na rede particular), segundo dados do Ilias. O doente com sepse do sistema público também demora mais no pronto-atendimento antes de ir para a UTI –24 horas contra seis horas do paciente internado em hospitais particulares.

Sintomas
Os sintomas da infecção urinária são ardor e urgência para fazer xixi, urina com odor fétido e, em alguns casos, com sangue. Quando os rins estão envolvidos, a pessoa ainda tem febre, calafrios e dor na coluna lombar. Nesse caso, o tratamento às vezes exige a administração de antibióticos por via endovenosa.

Prevenção
Mesmo quem se preocupa com a higiene íntima pode ter infecções urinárias. Certas mulheres, por questões hereditárias, têm cistites recorrentes (três ou mais vezes ano ano), o que às vezes requer tratamento preventivo com antibióticos fracos.

A quantidade de parceiros sexuais também está associada a infecções.

Para prevenir o problema, além da higiene adequada, é importante tomar bastante líquido (2 a 3 litros por dia), urinar antes de dormir e após as relações sexuais, e evitar banhos de imersão ou duchas verticais depois do sexo.

Segundo especialistas a tentação de tratar a infecção urinária por conta própria pode causar muita dor de cabeça. O antibiótico usado pela amiga ou em uma ocasião anterior pode levar ao crescimento de bactérias resistentes e a problemas bem piores que a cistite.

Fontes: Folha Online Ciência e Ciência e Saúde Uol

O arsênio ou arsênico é conhecido por ser uma substância letal e, supostamente, foi o responsável pela morte de grandes nomes de nossa história como: Alexandre, o Grande; Napoleão; Shakespeare; o imperador chinês de Guangxu; Dom João VI, o compositor Tchaikovsky entre tantos outros.

É um semi-metal, elemento químico sólido, cristalino, acinzentado, ou arsênio branco, trióxido de diarsênio, pó branco, cristalino, sem odor, com aspecto de açúcar. Sua toxidade e seus efeitos no organismo humano são conhecidos desde a antiguidade. Não pode ser visto ou sentido.

O arsênico é encontrado no solo, na água e no ar e é um poluente ambiental comum. Essa substância chega aos sistemas de água potável através de depósitos na terra ou utilização na agricultura e indústria. Ainda que o arsênio se associe com a morte, é um elemento químico essencial para a vida e sua deficiência pode gerar diversas complicações.

Historicamente, o arsênio foi empregado com fins terapêuticos já praticamente abandonados pela medicina ocidental. Recentemente renovou-se o interesse principalmente pelo uso do trióxido de arsênio para o tratamento de pacientes com leucemia promielocítica aguda. A ingestão de arsênico pode causar: câncer de pele, diabetes, doenças vasculares, digestivas, hepáticas, nervosas e renais.

Grandes doses da substância pode causar efeitos agudos entre 30 minutos e 60 minutos. O primeiro sintoma do envenenamento são cortes ou manchas no rosto, assim como problemas respiratórios ou cardiovasculares. O efeito inicial é gastrointestinal, iniciando com gosto metálico ou de alho na boca associado a sensação de boca seca e queimação dos lábios. Casos graves podem até resultar em diversas formas de câncer. O veneno pode levar à falência dos órgãos.

Apesar de proibido, é utilizado como raticida de distribuição clandestina, mas utilizado em algumas medicações homeopáticas ou alopáticas antigas, no tratamento de determinadas doenças tropicais. As águas de poços em algumas regiões da América Latina e países da Ásia contêm elevadas concentrações de arsênico, que provocam freqüentes intoxicações agudas. A aplicação de herbicidas e pesticidas que contêm arsênico aumentou sua dispersão no meio ambiente.

Verdadeiras catástrofes tornaram-se conhecidas no mundo, como as de Bangladesh, Mongólia e Bengala Ocidental, a partir de exposição prolongada ao arsênio, por consumo de água contaminada. Após algum tempo, nestes locais verificou-se que milhões de pessoas apresentavam doenças causadas pela contaminação. Bebido regularmente em pequenas doses, o arsênio pode causar envenenamento crônico.

O arsênico, especialmente na água potável, é uma ameaça global à saúde, um sério problema de saúde pública, afetando mais de 137 milhão de pessoas em 70 países como: China, índia, Argentina, Hungria, Nova Zelândia, Chile, Estados Unidos, Bangladesh e o Vietnã. Ainda não existe um tratamento específico contra o envenenamento.

Nos seus estágios iniciais ele pode desaparecer quando a pessoa evita beber água contaminada. Frutas e vegetais tratados com arsenicais são fontes desse elemento, bem como peixes e moluscos, porém em doses não letais e que são eliminadas pelo organismo. Proteínas e algumas vitaminas também podem ajudar o corpo a combater a substância. Porém subnutrição torna o corpo mais suscetível aos efeitos do arsênio, o que faz com que as populações mais pobres sejam as mais atingidas.

Segundo especialista da Universidade Federal de São Carlos, não há registro de contaminação na água por arsênico aqui no Brasil. Enfim, nunca se sabe, né! Seguro morreu de velho.