O jornal New York Times noticiou recentemente que os aparelhos de televisão comercializados nas lojas norte-americanas serão contemplados com um “selo ecológico” até o final de 2010. Além de considerarem os preços, o tamanho da tela e a qualidade da imagem das TVs, os consumidores em breve poderão levar em conta também o impacto ambiental do produto.
O rótulo informará, por exemplo, as quantidades de chumbo e mercúrio presentes nos televisores. Também deverá trazer dados sobre a utilização de peças recicláveis e gasto de carbono para a produção dos equipamentos. Nos primeiros quatro meses de 2009, os consumidores dos EUA compraram 7,2 milhões de aparelhos de TV digital.
No Brasil, são vendidos cerca de 10 milhões de TVs por ano, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos. A recente queda do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) tem provocado um aumento nas vendas de aparelhos. Especialistas prevêm um crescimento de 15% para este ano de 2009.
Na hora da compra, a etiquetagem de televisores permite que o consumidor brasileiro avalie o produto apenas quanto ao seu rendimento energético. Os aparelhos fabricados no país trazem o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), indicando o nível de consumo de energia do modo “stand by”. O valor do consumo de energia em uso é informado pelo selo do PEB (Programa Brasileiro de Etiquetagem). O consumidor brasileiro pode ficar atento ainda ao selo de “eficiência energética” do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia): as TVs que apresentam o rótulo foram premiadas como as melhores em termos de consumo específico de energia.
A prática de etiquetar produtos ocorre em todo o mundo e para diversos setores. Existem certificados para alimentos, procedimentos da construção civil e atividades turísticas, entre muitos outros. O sistema de rotulagem ecológica procura evidenciar as marcas ou atividades que têm em conta a preservação do meio ambiente. O consumidor deve ficar atento se o selo é fornecido por uma entidade independente do fabricante.
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Você sabe quanto o seu carro contribuiu para o efeito estufa? Dificilmente, pois no Brasil a informação não está disponível para os consumidores – e não há previsão para que isso mude. Contudo, a partir de abril, com a etiquetagem veicular de eficiência energética, quem comprar um veículo poderá saber, pelo menos indiretamente, quanto contribui para o aquecimento do planeta.
o condições reais de uso. Os veículos serão divididos em categorias, conforme o porte: subcompacto, compacto, médio e grande; e quanto ao uso: esportivo, fora-de-estrada, comercial leve e comercial derivado de carro de passeio. Nestes grupos, os carros serão classificados de acordo com os níveis de consumo de cada modelo, sendo a nota “A” atribuída para o menor consumo e “E” para o maior consumo na categoria.
Revista Decifra-me 