Um estudo feito pela Universidade de Waltham descobriu que 90% dos adultos rezam (ou acreditando naquilo, ou só para cobrir as bases). Mais da metade deles reza mais de uma vez por dia.
O autor da pesquisa dividiu os rezadores em três categorias:
28% pediam algo,
28% agradeciam e pediam
22% só agradeciam
Orar vem do latim orare; e rezar, do latim recitare, que também deu em português recitar.
Já em latim, os verbos orare e recitare têm sentidos muito próximos: o primeiro significa “pronunciar uma fórmula ritual, uma oração, uma defesa em juízo”; o segundo, “ler em voz alta e clara” (portanto, o mesmo que em português recitar).
Entretanto, para orare prevaleceu na latinidade e nas línguas românicas o sentido de rezar, isto é, dizer ou fazer uma oração ou súplica religiosa (cfr. A. Ernout-A. Meillet, Dictionnaire étymologique de la langue latine – Histoire des mots, Klincksieck, Paris, 4ª ed., 1979, p. 469).
O que a religião e a fé têm a ver com doenças mentais como a depressão?
De acordo com estudos de vários especialistas, dentre eles o psiquiatra Paul Kielholz, de Basiléia, Suíça, o aumento do número de pessoas com depressão se deve, em grande parte, à decadência dos costumes e ao afastamento da
religião. A depressão afasta o homem de Deus, pois o impede de progredir – finalidade do homem na terra, além do que, tira-lhe a fé e a esperança. Não encontrando saída e não acreditando mais na vida, abandona-se aos caprichos
da morte. Em 1996 mais de 33.000 pessoas, vítimas da depressão, tiraram a própria vida, nos Estados Unidos.