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O bilionário Bill Gates decidiu aplicar parte de sua fortuna em um pequeno reator nuclear. Segundo ele a intenção é pacífica. O dono da Microsoft está preocupado em romover boas ideias para novo sistemas de energia barata e limpa para implementação, principalmente, em países em desenvolvimento.

O que é energia nuclear?

Os átomos de alguns elementos químicos apresentam a propriedade de, através de reações nucleares, transformar massa em energia. Esse princípio foi demonstrado por Albert Einstein. O processo ocorre espontaneamente em alguns elementos, porém em outros precisa ser provocado através de técnicas específicas. Existem duas formas de aproveitar essa energia para a produção de eletricidade: A fissão nuclear, onde o núcleo atômico se divide em duas ou mais partículas, e a fusão nuclear, na qual dois ou mais núcleos se unem para produzir um novo elemento.

A fissão do átomo de urânio é a principal técnica empregada para a geração de eletricidade em usinas nucleares. É usada em mais de 400 centrais nucleares em todo o mundo, principalmente em países como a França, Japão, Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Espanha, China, Rússia, Coréia do Sul, Paquistão e Índia, entre outros.

Hoje, 17% da energia elétrica no mundo, é gerada através de fonte nuclear e este percentual tende a crescer com a construção de novas usinas, principalmente nos países em desenvolvimento (China, Índia, etc.). Os Estados Unidos, que possuem o maior parque nuclear do planeta, com 103 usinas em operação, estão ampliando a capacidade de geração e aumentando a vida útil de várias de suas centrais. França, com 58 reatores, e Japão, com 56, também são grandes produtores de energia nuclear, seguidos por Rússia(31) e Coréia do Sul (20).

A maior vantagem ambiental da geração elétrica através de usinas nucleares é a não utilização de combustíveis fósseis, evitando o lançamento na atmosfera dos gases responsáveis pelo aumento do aquecimento global e outros produtos tóxicos. Usinas nucleares ocupam áreas relativamente pequenas, podem ser instaladas próximas aos centros consumidores e não dependem de fatores climáticos (chuva, vento, etc.) para o seu funcionamento.

Além disso, o urânio utilizado em usinas nucleares é um combustível de baixo custo, uma vez que as quantidades mundiais exploráveis são muito grandes e não oferecem risco de escassez em médio prazo.

Pesquisas de opinião realizadas na Europa, nos Estados Unidos e na Ásia demonstram que a população aceita a construção de novas usinas nucleares e a substituição de plantas antigas por novas.

Ambientalistas prestigiados como James Lovelock (autor da “Teoria de Gaia”) e e Patrick Moore (fundador do Green Peace) são unânimes em declarar que não se pode abdicar da energia nuclear se pretendemos reduzir os riscos do aquecimento global e de todos os problemas relacionados a ele.

Fonte: Wall Street Journal e Eletrobrás

O Brasil pode alcançar o topo da lista dos países com as maiores reservas de urânio do mundo. A informação foi dada pelo Contra-almirante da Marinha do Brasil, Carlos Passos Bezerril. Segundo Bezerril, apenas 30% do território nacional foi prospectado até então, fazendo com que o Brasil fosse classificado como a sexta nação mais rica em urânio no mundo. “Atualmente contamos com 309 mil toneladas, mas há a estimativa de que tenhamos mais 800 mil toneladas, o que fará do Brasil a primeira ou a segunda reserva do mundo”, explicou o representante da Marinha.

Para o Brasil, tomar conhecimento da capacidade de sua reserva de urânio significa ter acesso à matéria-prima necessária para a produção de energia nuclear. “Poderemos aumentar a participação da matriz nuclear na matriz energética do Brasil”, enfatizou Bezerril. Cerca de 16% de toda a energia elétrica do mundo vem da fonte nuclear. No Brasil, 85% vem de fonte hidrelétrica.

Bezerril informou que o Brasil já tem o domínio completo do ciclo do combustível nuclear e agora avança em direção à tecnologia necessária para a construção dos reatores destinados à geração da energia. Reforçou também que os trabalhos de pesquisa relacionados à energia nuclear podem ser realizados com a parceria da iniciativa privada. Informou ainda que a parceria que está sendo negociada entre a Marinha do Brasil e a França prevê a construção de quatro submarinos convencionais e um submarino nuclear.

Energia Nuclear
É basicamente a divisão, quebra do átomo, que tem por matéria prima minerais extremamente radioativos. A energia nuclear é proveniente da fissão nuclear do plutônio, do urânio ou do tório ou da fusão nuclear do hidrogênio. A fissão e a fusão nuclear são fontes primárias que levam diretamente às energias térmica, das radiações, e mecânica, constituindo a única fonte primária de energia que tem essa diversidade na Terra.

Algumas vantagens

  •  Utilização das radiações em múltiplas aplicações da medicina, agropecuária, indústria e meio ambiente.
  • A nucleoeletricidade
  • Não emite gás poluente para a atmosfera
  • Utiliza em sua construção um número reduzido de materiais (por kWh) se comparada com a energia solar e eólica
  • Produz pequena quantidade de rejeitos
  • Não contribui para o efeito estufa, pois não emite dióxido de carbono (CO2), ao contrário do carvão, petróleo e gás
  • Não necessita dos grandes reservatórios (com seus decorrentes problemas ambientais) das hidroelétricas

Segundo informações do Portal da Marinha do Brasil  é a única alternativa viável, para a maior parte dos países, para suprir a crescente demanda por energia ante a futura escassez dos combustíveis fósseis, não é sem razão que a maior concentração de usinas nucleares encontra-se nas principais regiões consumidoras de energia do mundo. Completa que o Brasil tem capacidade de fabricar o próprio combustível nuclear, sem nenhuma dependência externa, e o conhecimento para projetar e construir plantas nucleares de potência, que custam no mercado internacional acima de três bilhões de dólares cada

Desvantagens

  • O efeito devastador das bombas atômicas
  • Acidentes nucleares
  • Destino indevido do lixo atômico

Fonte: Assessoria de Imprensa ADVB e Ambiente Brasil