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Como surgiu o Ano-Novo ?

Publicado: 28/12/2009 por Kakao Braga em Atualidades, Psicologia & Comportamento
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Contagem regressiva do dia 31 de dezembro: 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1. Feliz Ano Novo!!!! A passagem de Ano Novo é o fim de um ciclo, início de outro. É um momento sempre cheio de promessas. E os rituais alimentam os sonhos e dão vida às celebrações. No mundo inteiro o Ano Novo começa entre fogos de artifício, buzinadas, apitos e gritos de alegria. A tradição é muito antiga e, dizem, serve para espantar os maus espíritos. As pessoas reúnem-se para celebrar a festa com muitos abraços.

Vestir uma peça de roupa que nunca tenha sido usada combina com o espírito de renovação do Ano Novo. O costume é universal e aparece em várias versões, como trocar os lençóis da cama e usar uma roupa de baixo nova.

O ano novo só se consolidou na maioria dos países há 500 anos. O tradicional Réveillon comemorado na maioria dos países na passagem do dia 31 de dezembro para o dia 1º de janeiro é relativamente recente. As comemorações de Ano
Novo variam de cultura a cultura, mas universalmente a entrada do ano é festejada mesmo em diferentes datas. O nosso calendário é originário dos romanos com a contagem dos dias, meses e anos. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado em 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1º de Abril.

O Papa Gregório XIII instituiu o 1º de Janeiro como o primeiro dia do ano, mas alguns franceses resistiram à mudança e quiseram manter a tradição. Só que as pessoas passaram a pregar partidas e ridicularizar os conservadores, enviando presentes estranhos e convites para festas que não existiam. Assim, nasceu o Dia da Mentira, que é a falsa comemoração do Ano Novo.

A primeira comemoração conhecida, ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a. C. Na Babilônia, a festa começava na lua nova indicando o equinócio da primavera, ou seja, um dos momentos em que o Sol se aproxima da linha do Equador período em que os dias e noites tem a mesma duração. No calendário atual, isto ocorre em meados de março (mais precisamente em 19 de março, data que os espiritualistas comemoram o ano-novo esotérico).

Os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o ano novo no mês de setembro (dia 23). Já os gregos, celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro. Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia no calendário para a comemoração desta grande festa (753 a.C. – 476 d.C.). O ano começava em 1º de março, mas foi trocado em 153 a. C. para 1º de janeiro e mantido no calendário juliano, adotado em 46 a.C. Em 1582 a Igreja consolidou a comemoração, quando adotou o calendário gregoriano.

Alguns povos e países comemoram em datas diferentes. Ainda hoje, na China, a festa da passagem do ano começa em fins de janeiro ou princípio de fevereiro. Durante os festejos, os chineses realizam desfiles e shows pirotécnicos. No Japão, o ano-novo é comemorado do dia 1º de janeiro ao dia 3 de janeiro.

A comunidade judaica tem um calendário próprio e sua festa de ano novo ou Rosh Hashaná, – “A festa das trombetas” -, dura dois dias do mês Tishrê, que ocorre em meados de setembro ao início de outubro do calendário gregoriano.
Para os islâmicos, o ano-novo é celebrado em meados de maio, marcando um novo início. A contagem corresponde ao aniversário da Hégira (em árabe, emigração), cujo Ano Zero corresponde ao nosso ano de 622, pois nesta ocasião, o profeta Maomé, deixou a cidade de Meca estabelecendo-se em Medina.

Tradições de Ano Novo no mundo: Itália: O ano novo é a mais pagã das festas, sendo recebido com Fogos de artifícios, que deixam todas as pessoas acordadas. Dizem que os que dormem na virada do ano dormirão todo o ano e na noite de São Silvestre, santo cuja festa coincide com o último dia do ano. Em várias partes do país, dois pratos são considerados essenciais. O pé de porco e as lentilhas. Os italianos se reúnem na Piazza Navona, Fontana di Trevi, Trinitá dei Monit e Piazza del Popolo.

Estados Unidos: A mais famosa passagem de Ano Novo nos EUA é em Nova Iorque, na Time Square, onde o povo se encontra para beber, dançar, correr e gritar. Há pessoas de todas as idades e níveis sociais. Durante a contagem regressiva, uma grande maçã vai descendo no meio da praça e explode exatamente à meia-noite, jogando balas e bombons para todos os lados.

Austrália: Em Sydney, uma das mais importantes cidades australianas, três horas antes da meia-noite, há uma queima de fogos na frente da Opera House e da Golden Bridge, o principal cartão postal da cidade. Para assistir ao espectáculo, os australianos se juntam no porto. Depois, recolhem-se a suas casas para passar a virada do ano com a família e só retornam às ruas na madrugada, quando os principais destinos são os “pubs” e as praias.

França: O principal ponto é a avenida Champs-Elysées, em Paris, próximo ao Arco do Triunfo. Os franceses assistem à queima de fogos, cada um com sua garrafa de champanhe (para as crianças sumos e refrigerantes). Outros vão ver a saída do Paris-Dacar, no Trocadéro, que é marcada para a meia-noite. Outros costumam ir às festas em hotéis.

Brasil: No Rio de Janeiro, precisamente na praia de Copacabana, onde a passagem do Ano Novo reúne milhares de pessoas para verem os fogos de artifício. As tradições consistem em usar branco e jogar flores para “Yemanjá”, rainha do mar para os brasileiros.

Inglaterra: Grande parte dos londrinos passa a meia-noite em suas casas, com a família e amigos. Outros vão à Trafalgar Square, umas das praças mais belas da cidade, à frente do National Gallery. Lá, assistem à queima de fogos. Depois, há festas em várias sítios da cidade.

Alemanha: As pessoas reúnem-se no Portal de Brandemburgo, no centro, perto de onde ficava o Muro de Berlim. Tradicionalmente, não há fogos de artificio.

Curiosidade: Em Macau, e para todos os chineses do mundo, o maior festival do ano é o Novo Ano Chinês. Ele é comemorado entre 15 de Janeiro e 15 de Fevereiro de acordo com a primeira lua nova depois do início do Inverno. Lá é habitual limparem as casas e fazerem muita comida (Bolinhos Chineses de Ano Novo – Yau Gwok, símbolo de prosperidade). Há muitos fogos de artifício e as ruas ficam cobertas de pequenos pedaços de papel vermelho.

Cada cultura comemora seu Ano Novo. Os muçulmanos têm seu próprio calendário que se chama “Hégira”, que começou no ano 632 d.C. do nosso calendário. A passagem do Ano Novo também tem data diferente – 6 de Junho, foi quando o mensageiro Mohammad fez a sua peregrinação de despedida a Meca.

As comemorações do Ano Novo judaico, chamado “Rosh Hashanah”. É uma festa móvel no mês de Setembro (este ano foi 6 de Setembro). As festividades são para a chegada do ano 5763 e são a oportunidade para se deliciar com as tradicionais receitas judaicas: o “Chalah”, uma espécie de pão e além do pão, é costume sempre se comer peixe porque ele nada sempre para frente.

O primeiro dia do ano é dedicado à confraternização. É o Dia da Fraternidade Universal. É hora de pagar as dívidas e devolver tudo que se pediu emprestado ao longo do ano. Esse gesto reflecte a nossa necessidade de fazer um balanço da vida e de começar o ano com as contas acertadas.

Tradições Portuguesas:
As pessoas valorizam muito a festa de Ano Novo, porque sentem o desejo de se renovar. Uma das nossas tradições é sair às janelas de casas batendo panelas para festejar a chegada do novo ano. Nos dias 25 de Dezembro e 1º de Janeiro, costumamos comer uma mistura feita com as sobras das ceias, que são levadas ao forno. O ingrediente principal da chamada “Roupa Velha” é o bacalhau cozido, com ovos, cebola e batatas, regados a azeite.

Para as superstições, comer 12 passas durante as 12 badaladas na virada do ano traz muita sorte, assim como subir numa cadeira com uma nota (dinheiro) em uma das mãos. Em várias zonas do litoral, há pessoas que mesmo no frio do Inverno conseguem entrar na água e saudar o Ano Novo.

Fonte: Monica Buonfiglio

Once in a Blue Moon”… Era uma vez, numa Lua Azul. A tradução literal sugere que a Lua adquiriu essa bela cor, por algum motivo qualquer. Mas não é bem assim. Essa expressão tem origem numa história quase cômica contada nos países anglo-saxões no século XVI.

Quando um cavaleiro queria ser gentil com sua dama, mas sem assumir um compromisso mais sério, simplesmente dizia — Eu me casarei contigo numa noite de Lua Azul. Apesar da proposta romântica, a idéia era que esse momento nunca chegasse, o que adiaria a cerimônia indefinidamente não fosse por um detalhe: a Lua pode mesmo ficar azul.

Duas luas cheias num mês
É verdade que o falso pretendente sempre levava vantagem. A Lua só fica azul em situações muito particulares, raras mesmo, quando a atmosfera terrestre colabora de um jeito muito especial. Foi o que aconteceu aos indonésios durante a erupção do vulcão Krakatoa em 1883, quando foram vistas muitas luas azuis naquele ano, para desespero dos rapazes.

Em outras palavras, Blue Moon significa algo muito raro, como sugere a frase no início do texto, comum em livros infantis de língua inglesa, e cuja melhor tradução seria algo próximo de “quase nunca”. A Blue Moon é popular nos Estados Unidos e Inglaterra e já foi, inclusive, tema de canções famosas.

Aliás, apesar da tradução tentadora, neste caso o melhor mesmo é usar o termo original, já que a expressão Lua Azul não tem relação com nenhuma lenda do folclore nacional.

O fato é que ao norte do equador – não se sabe ao certo quando nem porquê – Blue Moon também passou a denominar a segunda Lua Cheia que acontece num mês. A próxima acontece no dia 31 de dezembro de 2009. Depois, só no dia 31 de agosto de 2012.

Normalmente os meses têm apenas uma Lua Cheia, pois o período que separa duas fases iguais é de aproximadamente 29,5 dias. Mas todos os meses, exceto fevereiro, são mais longos que isso. Assim, com um pouco de sorte é possível que a natureza encaixe duas luas cheias num único mês. E isso acontece 7 vezes a cada 19 anos, em média.

O azul que vem do fogo
Um luar realmente azul é muito mais raro. Quando o satélite muda de cor é sempre por conta de algum fenômeno atmosférico, e portanto observado apenas localmente, por certas populações do globo. Além disso, muito mais freqüentemente a Lua fica vermelha em vez de azul.

Especialistas afirmam que para a Lua ficar azulada é preciso que o ar contenha apenas partículas em suspensão maiores que o comprimento de onda da luz vermelha (menos de um milésimo de milímetro). Só assim essa cor é completamente absorvida, deixando passar o azul. Isso é muito difícil de acontecer, mas erupções vulcânicas e incêndios florestais podem produzir tais nuvens de partículas.

No final do século XIX não havia dúvidas sobre luares estranhos (quer fosse Lua Cheia ou não), por causa dos efeitos da explosão do monte Krakatoa. Considerada a maior erupção vulcânica da história moderna, ela despejou poeira na atmosfera equivalente a uma explosão de 100 milhões de toneladas de dinamite (veja quadro abaixo).
 
Fonte: Zênite

História do Surf

Publicado: 08/12/2008 por Kakao Braga em Atualidades, Esportes Radicais & Semi
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surfO surf é o esporte radical mais praticado. A total interação com o mar, o contato com as ondas, a arte de domar a natureza fascinam os surfistas e simpatizantes. Esse é o surf, um esporte praticado pelos Deuses e Reis, que conquistou milhares de adeptos por todo o mundo, criando uma legião de fiéis e apaixonados seguidores.

A restrita bibliografia sobre o surf aponta o seu aparecimento nas Ilhas Polinésias, através dos povos que moravam lá, em virtude de sua própria cultura de subsistência, a pesca. Constantemente tinham que mergulhar no mar com seus barcos feitos artesanalmente para a pesca, e quando voltavam, deslizavam sobre as ondas para chegar mais rápido à terra firme. De acordo com Gutemberg (1989) este ritual acabou se tornando um hábito entre os nativos daquela região.

Conta-se que o rei Tahito, conhecido por Moiheka foi o primeiro polinésio surfista que chegou ao Havaii. Porém, em 1778 quando o navegador James Cook descobriu o arquipélago, ele afirmou que já existiam surfistas nas ilhas.

Cook considerou o surf uma atividade relaxante, mas diversos missionários protestantes que habitavam o local não tiveram a mesma opinião e durante todo o século 18 desestimularam a prática do esporte.
Até o início do século 20 o esporte permaneceu por baixo até conhecer o nome do “pai do Surf ” Duke Paoa Kahanamoku, que manteve o surf verdadeiramente vivo graças a sua simples e pura persistência pelo esporte dos reis.
Até então, o mundo não tinha idéia do que era o Hawaii, muito menos o surf, entretanto nas Olimpíadas de 1912, em Estocolmo, Duke Kahanamoku ganhou uma medalha de ouro na natação quebrando o recorde mundial nos 100 m estilo livre e uma de prata no revezamento 4 x 200.

Duke fez o mundo saber que ele era um surfista da praia de Waikiki, situada no arquipélago havaiano e que o surf era o ato de cavalgar as ondas do mar. Esta foi provavelmente a primeira vez que o mundo ouviu falar do Havaii e do surf.

surf_5Oito anos mais tarde, nas Olimpíadas de Antuérpia, Duke já aos 30 anos, conquistou medalhas de ouro e graças a esse feito, provou ser o nadador mais rápido do mundo. Somente nas Olimpíadas de Paris é que Duke perdeu sua colocação para um nadador bem mais jovem do que ele, chamado Johnny Weismuller. Este, anos mais tarde, tornou-se um conhecido ator de Hollywood, interpretando em vários filmes o papel de Tarzan. Duke filosoficamente comentou: “Pelo menos, foi necessário o Rei das Selvas para me vencer”.

Durante o período ativo a fama de Duke crescia às custas de suas vitórias olimpícas. Ele sabiamente tirava proveito de tal fama objetivando beneficiar as coisas que amava: o solo havaiano, seu povo e o surf.

É dito que Duke amava o surf mais do que a natação e que era o melhor surfista da época. Após sua vitória em Estocolmo ele introduziu o surf na América em 1913 e na Austrália em 1915, sendo que, graças à sua posição de campeão olímpico, seus esforços não foram em vão. Tais esforços vingaram e floresceram, formando o embasamento do que seria o surf na Era Moderna. Ele morreu em 1986, aos 94 anos, mas até hoje todos os surfistas lembram daquele que foi e sempre será lembrado como o PAI DO SURF MODERNO!

Gírias:

  • 360º – Além de ser o nome deste site pra lá de radical é uma manobra em que o surfista executa uma volta completa em torno de si mesmo (com sua prancha) e continua na mesma direção.
  • Abar – Quando “filam” suas coisas no surf, tipo: rango, parafina…
  • Aerial 360º – Variação dificílima da manobra citada acima, onde o surfista executa a mesma durante um vôo com a prancha.
  • Aloha – Saudação havaiana de boas vindas.
  • Amador – Atleta que não recebe salário.
  • Amarradão – Quando uma pessoa está muito feliz!
  • Arrebentar – Se sair muito bem em uma determinada situação.
  • Astrodeck – material feito com borracha especial, aplicado sobre a prancha, servindo assim como anti-derrapante.
  • Aussie – surfista australiano.
  • Back door – Parte da onda que quebra da direita para a esquerda – para quem está olhando da praia.
  • Back side – É quando o surfista pega onda posicionando-se de costas para ela.
  • Back Wash – Pororoca, ou seja, onda que vem ao contrário, da direção da areia.
  • Batida – Manobra em que o surfista acerta a crista da onda com a parte de baixo da prancha.
  • Beach Break – Praia com fundo de areia.
  • Big rider – Surfista que é bom e gosta de pegar ondas grandes.
  • Bóia – é o cara que fica parado dentro da água e a galera passa por ele e pega as ondas, serve de bóia…
  • Boia (2) – Ponto flutuante colocado em competições no outside da arrebentação, pelo qual o surfista competidor deve efetuar uma passagem para ganhar a prioridade de pegar uma onda.
  • Bolha – área da prancha que se encontra danificada, podendo estar ou não com água. A princípio a área fica fofa.
  • Bottom (Fundo) – Parte do fundo da prancha (onde ficam as quilhas).
  • Bottom Turn (Cavada) – Manobra onde o surfista faz uma curva na base da onda em direção do lip (crista da onda).
  • Brother – Expressão usada no cumprimento de surfistas ou amigos próximos. (Fala, Brother!)
  • Cabrerão – Medroso, froucho, bundão.
  • Cabuloso – Doideira, esquisito, estranho.
  • Caldo – Quando o surfista cai da prancha.
  • Camisinha – Capa de prancha de tecido elástico que ao ser colocada na prancha se assemelha a um preservativo.
  • Casca grossa – Surfista muito bom em determinadas características / situação difícil.
  • Cavada – Mesmo que bottom turn.
  • Colocar Pilha (Pilhar) – Incentivar fazendo pressão / Aborrecer.
  • Copinho – local da prancha onde se coloca a cordinha, leash ou strep.
  • Crowd – Muita gente surfando numa mesma área.
  • Cut back – Manobra em que o surfista volta na direção contrária da onda e depois retorna na direção normal, formando um ’s’.
  • Deck – Parte de cima da prancha (onde o surfista pisa).
  • Do Surf – Que faz parte da tribo do surf/ Massa, Doidera, Legal.
  • Drop – Significa descer a onda da crista até a base.
  • Elevador – Passar por uma onda grande, subindo pela frente e descendo por trás.
  • Evolution – prancha com mais espessura e largura, facilitando o drop e cavada. Geralmente vão de 7′até 8′6″ e com bico arredondado.
  • Expression Session – Campeonato onde todos os surfistas entram na água e o vencedor é aquele que realiza a melhor manobra entre os competidores.
  • Flat – Mar liso, sem ondas.
  • Floater – Manobra em que o surfista flutua, quase sem contato, com a crista da onda, quando ela já está quebrando.
  • Free surfer – Surfista que não entra em campeonatos regularmente. Surfa por puro prazer e de preferência, longe do crowd.
  • Front side – é quando o surfista pega onda posicionando-se de frente para ela.
  • Fundo (Bottom) – Parte do fundo da prancha (onde ficam as quilhas).
  • Glass – Liso, água limpa e transparente, dia de ondas perfeitas, sem nenhum vento.
  • Grab rail – Manobra que o surfista coloca a mão na borda da prancha para pegar um tubo de back side.
  • Grommett – Surfista novo que tem entre 10 a 12 anos de idade.
  • Goofy – Surfista que pisa com o pé direito na frente (base Goofy).
  • Gun – Prancha grande, para ondas grandes.
  • Haole – Expressão havaiana para surfista de fora do Hawaii/ surfista que não é do local onde está surfando.
  • Hot dog – Prancha pequena, para ondas pequenas. Um surf hot dog é surfado em ondas pequenas e bem manobráveis.
  • Inside – Qualquer lugar dentro da arrebentação, ou seja, a própria arrebentação.
  • Ir Trabalhar – Ir surfar bem cedinho.
  • ISA – International Surfing Association.
  • Jaca – O cara que fica horas para pegar uma onda e quando consegue leva um caldo.
  • Jojolão – Vacilão, cabaço, prego.
  • Juaca – Aquele que é bom em pegar tubos.
  • Kaô – Papo furado (mó kaô= maior papo furado).
  • Larica – Qualquer tipo de comida de preparo instantâneo ou pronta que mate sua fome após o surf ou outras atividades.
  • Leash – Corda utilizada para prender a prancha ao pé do surfista.
  • Leque – Manobra na qual o surfista sobe ao lip da onda e quando puxa a prancha com toda força faz com que a mesma destrua o lip jogando água fazendo a forma de um leque.
  • Lip – Crista da onda.
  • Line Up – Alinhamento dos surfistas no outside (linha de formação das ondas).
  • Localismo – Espécie de rincha entre os surfistas, responsável por muitas brigas e confusões dentro da água, nas disputas pelas ondas. Os surfistas locais (moradores) pensam que têm mais direito ao oceano.
  • Long John – Roupa de borracha para proteger do frio (modelo para o corpo inteiro).
  • Mar Gordo – Quando o mar está com onda largas, que são difíceis de pegar quando se está muito perto do início da mesma.
  • Maral – Vento que sopra do mar em direção a areia, geralmente aumenta o mar.
  • Marola – Parte mais rasa do mar e com ondas menores.
  • Maroleiro – Surfista que gosta de ondas pequenas.
  • Merreca – Onda “péssima”; sem condições de fazer um belo Surf.
  • Merrequeiro – Surfista que só pega ondas pequenas.
  • Me Quebrei – Me dei mal.
  • Mormaço – Quando está cheio de surfista na área e você tenta pegar a onda na sua e os caras ficam te enchendo, pegando as ondas e vindo para cima de você.
  • Morra – onda grande e gigante.
  • Noronha – Local onde não existem direitas nem esquerdas perfeitas. Local de ondas baixas.
  • Off Shore – Vento lateral da terra para o mar. Este vento normalmente é quente e alisa as ondas.
  • On Shore – Mesma coisa que MARAL, ou seja, vento que sopra do mar para terra.
  • Outline – Esboço de uma prancha. É o desenho, a “linha de fora”, o contorno que o shaper utiliza para começar a criar.
  • Outside – Qualquer local para fora da arrebentação.
  • Pala – Dar Bandeira é dar uma pala.
  • Pangas do Pântano – é aquele que mora na praia (caiçara), tem tudo para fazer o esporte (surfar) e tem medo do mar.
  • Paraíba – Banhista que lota a praia. Atrapalha a sua manobra no inside.
  • Pico – Mesmo que Point, local bom para ser freqüentado / Parte mais alta de uma onda.
  • Pipocar – amarelar, ficar com medo de um mar grande ou similar.
  • Point – Qualquer local ou lugar que as pessoas considerem interessante.
  • Point Break – Praia com fundo de pedra.
  • Pororoca – Quando as ondas vão até o raso e voltam, se chocando com as ondas que ainda estão indo, o que atrapalha o surfista quando está descendo. Também conhecido como Back Wash.
  • Prego – Surfista que não sabe pegar onda muito bem.
  • Pro – Surfista profissional, competidor e que ganha dinheiro com o esporte.
  • Queixão – Rabeador: Surfista que dropa no rabo da onda de outro.
  • Quebra-coco – Onda oca e rápida que se forma depois da onda principal estourando bem próximo da praia.
  • Quilha – dá segurança a prancha, direcionando-a na onda e proporcionando manobras.
  • Quiver – prancha.
  • Rabear – É quando um surfista entra na frente da onda de um outro surfista que já está dropando a mesma e acaba por quebrar o lip.
  • Raberar – O mesmo que rabear.
  • Rabuda – Roubar uma onda.
  • Ramado – Do lugar.
  • Rango – Comida.
  • Reef Break – Praia com fundo de coral.
  • Regular – Surfista que pisa como pé esquerdo na frente (base Regular).
  • Rip – Estar no Rip é estar em forma.
  • Secret Point – Local secreto.
  • Sessão – Parte de uma onda. Cada sessão propicia manobras diferentes.
  • Série – Sequência de ondas.
  • Show – Uma coisa boa. “O mar estava show.”
  • Strap – O mesmo que leash ou cordinha.
  • Stryle – Alucinante, parecido com show.
  • Sufrista – Não sabe surfar, mas se acha o melhor na água, fica falando demais e surfando nada.
  • Swell – Ondulação.
  • Tá Show – Está muito bom.
  • Tá Gringo – Quando o mar está excelente.
  • Tail Slide – Manobra em que o surfista derrapa a rabeta da prancha. Pode ser conjugada com outras manobras.
  • Terral – Mesma coisa que Off Shore.
  • Tocossauro – Prancha velha, amarelada, pesada, escabufada.
  • Tube Rider – Surfista quem é bom em tubos.
  • Tubo – Manobra em que o surfista fica dentro da onda.
  • Traction – Borracha anti-derrapante colada no deck da prancha.
  • Trip – Viagem de surf, geralmente para um lugar com altas ondas.
  • Vaca – Tombo; Queda; Wipe Out.
  • Varrer – Quando uma onda grande, ou série de ondas grandes pega todos desprevenidos no inside.
  • Wipe Out – Mesmo que Vaca; ou seja, tombo, queda.