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É saboroso, auxilia o raciocínio, o coração e o bom colesterol. Mas também pode ocasionar fortes dores de cabeça e algumas irritações, entre outros probleminhas

Amargo, ao leite, branco, com frutas ou crocante, diet ou light são apenas alguns dos sabores do chocolate, alimento produzido a partir do cacau. Esta delícia, a despeito de adoçar o paladar e a vida, durante muito tempo foi vista apenas por um equivocado lado negativo. Hoje, está mais do que comprovado que traz inúmeros benefícios ao organismo:

“Ele contém teobromina e tiramina, duas substâncias que estimulam os neurônios, melhorando o raciocínio”, informa Renata Cristina Campos Gonçalves, nutricionista que trabalha em parceria com o Ganep no desenvolvimento de projetos especiais.

O chocolate ainda é bacana para o coração, pois age sobre o sistema muscular, favorecendo seu funcionamento. A presença do ácido oléico, encontrado no cacau, pode controlar os triglicérides e aumentar o bom colesterol (HDL), quando o consumo é parcimonioso.

“Aliás, o tipo amargo, feito do cacau puro e sem a adição das gorduras do leite, contém alto teor de flavonóides, antioxidantes que reduzem os riscos das doenças cardiovasculares”, pondera Renata.

Porém, vale frisar novamente que devido ao alto teor calórico não é recomendado que o consumo diário ultrapasse 30g para as pessoas saudáveis. Quem sofre com o excesso de peso, de intolerância a lactose ou a algum componente da fórmula deve procurar variações especiais que não prejudiquem sua condição.

É importante ressaltar também que os chocolates diet devem ser ingeridos apenas por pessoas diabéticas. Engana-se quem imagina que o seu consumo esteja relacionado a uma quantidade menor de calorias; apesar da isenção de açúcar contém quantidade de gorduras superior a dos convencionais.

Para os que buscam algo mais equilibrado em termos nutricionais, a melhor opção é o light que pode conter até 25% menos calorias.

Apesar dos inúmeros benefícios à saúde, pessoas sensíveis a componentes da fórmula podem desenvolver irritações na pele, no estômago e na mucosa intestinal, além de enxaqueca causada pela ação das substâncias vasodilatadoras presentes no chocolate.

Curiosidades

Um estudo da BBC indicou que um chocolate derretendo na boca de uma pessoa causa um aumento na atividade cerebral e nos batimentos cardíacos que é mais intenso do que o associado a beijos apaixonados, e que duravam quatro vezes mais tempo após o término na atividade.

História do Chocolate

Os primeiros vestígios da descoberta do chocolate são de 1.500 a.C. e vêm da civilização Olmeca que habitava o México na época. O cacau foi aproveitado posteriormente pelos Maias e Aztecas em forma de bebida, considerada sagrada. Nas cerimônias religiosas, o cacau torrado era servido com especiarias e mel.

Em 1519, Hernando Cortez experimentou pela primeira vez o “Cacahuatt”, uma bebida apreciada por Montezuma II, último imperador Asteca. Cortez observou também que aquele povo tratava as amêndoas de cacau como um tesouro inestimável, o que aumentou ainda mais sua admiração pela nova descoberta. Imediatamente, Cortez trouxe o cacau para a Espanha, onde a bebida era preparada, incluindo adoçantes e posteriormente aquecida. Sua fórmula foi mantida em segredo por anos e era apreciada pela nobreza européia, porém com alguma resalva, pois era considerada uma bebida rústica e “bárbara”.

Em meados do século XVII a bebida de chocolate ganhou fama e popularidade na França, pois em 1615 a Rainha francesa Anne, esposa de Luiz XIII, declarou o chocolate como “A bebida da corte francesa”. Tais acontecimentos levaram um francês a abrir a primeira loja do ramo em Londres e já no século XVIII as casas de chocolate eram tão famosas quanto.

Inicialmente somente mulheres, sarcedotes e nobres o consumiam em cultos da Igreja Católica, depois o cacau foi se popularizando e se diversificando com a adição de outros ingredientes. Os suíços tiveram a idéia de misturar o cacau ao leite, dando origem ao chocolate como nós conhecemos hoje.

Típico de clima tropical, o cacaueiro encontra no Brasil um ambiente ideal para o seu cultivo, principalmente nas regiões do Espírito Santo e o sul da Bahia, Ilhéus. Hoje, nosso país é o maior produtor da América Latina e um dos maiores do mundo ao lado da Costa do Marfim, de Gana e do Equador.

Fonte: Acontece e ColégioSão Francisco

São mitos os mitos que ouvimos da família, de amigos e acabamos adotando como verdadeiros, sem saber ao certo se são verdadeiros ou não. Seja por tradições religiosas ou culturais, algumas dessas crenças populares não tem fundamento. Aqui estão alguns mitos desmistificados que foram publicados no jornal Correio Brazilienze:

Lavar a cabeça todos os dias apodrece a raiz dos cabelos e causa queda? –  A lavagem diária não interfere nos bulbos capilares. Os fios que caem durante a lavagem cairiam de qualquer forma, em outro momento, pois já estavam em fase de queda. Na verdade, se os cabelos forem muito oleosos ou se houver dermatite seborréica (caspa) é recomendado lavar os cabelos todos os dias. Mas segundo o dermatologista Francisco Leite, é importante tomar alguns cuidados: 1) a temperatura da água deve ser adeqüada (morna-fria); 2) os xampus devem ser de boa qualidade, adequados ao tipo de cabelo; 3) os cabelos não devem ser lavados durante a noite nem se deve dormir de cabelos molhados; e 4) a higiene deve ser sempre bem feita.

Pessoas de pele negra não desenvolvem câncer de pele? – Apesar das pessoas de pele escura terem maior proteção contra a radiação ultravioleta, elas também podem sofrer de câncer de pele. ‘‘Todos os tipos de câncer de pele podem afetar também os negros’’, diz o dermatologista Francisco Leite. Os negros têm a pele mais protegida, mas não são imunes dos cânceres de pele, que acontecem pelo excesso de exposição solar. Mas se apresentarem queimaduras solares e excesso de exposição ao sol, as pessoas de pele negra também podem desenvolver essas doenças. O melanoma maligno é ainda mais independente da cor de pele e pode ser até mais grave nos negros, uma vez que eles podem demorar mais tempo para notar a presença de uma pinta escura atípica. Isso retarda a detecção e o tratamento do tumor, e pode agravar o prognóstico.

Homens não sofrem de câncer de mama? – É raro, mas os homens também podem sofrer de câncer de mama. O mastologista Sérgio Zerbini, do Hospital de Base do DF, diz que apenas 1% dos casos de tumores nas mamas afetam os homens. ‘‘Em cada grupo de 100 pessoas com esse tipo de tumor, 99 são mulheres e um é homem’’. Segundo ele, essa doença afeta principalmente os que usam hormônios para crescer as mamas ou testosterona para ganhar massa muscular. O câncer de mama é mais comum nos homens acima dos 60 anos. Assim como a mulher, o homem deve examinar as mamas periodicamente. Se notar algum sinal ou nódulo, deve procurar um médico.

O estresse é sempre ruim? – O estresse atua como fator de crescimento pessoal e de proteção. O ser humano tem necessidade de angústia para chegar ao crescimento. Quem não sofre qualquer pressão para crescer na vida, provavelmente irá produzir menos.‘‘O estresse pode ser motivacional’’, atesta o presidente da Associação de Psiquiatria de Brasília, Antônio Geraldo. Um nível baixo de estresse é necessário também para que a pessoa saiba se safar em situações de perigo e risco. Especialistas explicam que o estresse é ruim quando ultrapassa o nível de bem-estar humano. A pessoa passa a se sentir cansada, irritada, impaciente e pode passar a apresentar sintomas físicos como gastrite, constipação intestinal ou dores variadas.

Chupetas e mamadeiras fazem bem à saúde do bebê? – Uma medida prática para os pais, mas que não traz nenhum benefício aos filhos. A pediatra Sônia Salviano, coordenadora do Banco de Leite Materno do Hospital Regional de Taguatinga, explica que os bicos das chupetas e mamadeiras dificultam a amamentação, pois o bebê perde a sua capacidade de sucção do peito. Também causa má formação dos dentes, problemas de fala e até cáries. Uma pesquisa da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, analisou as chupetas de 30 crianças: todas estavam contaminadas.

Antidepressivos causam dependência? – Para a raiva e fúria dos psiquiatras, muitos pensam que os antidepressivos causam dependência em seus usuários. Errado! Não existem remédios contra a depressão que sejam de tarja preta (a que distingue os medicamentos que podem causar dependência). O que acontece é um mau uso do termo ‘‘antidepressivo’’. Alguns remédios de tarja preta — como os ansiolíticos e os benzodiazepínicos — usados para combater quadros de ansiedade aguda, são erradamente chamados de antidepressivos. ‘‘O uso inadequado do nome gera má fama desses medicamentos’’, explica o presidente da Associação de Psiquiatria de Brasília, Antônio Geraldo. Ele diz que essa reputação costuma atrapalhar o tratamento de muitas pessoas, pois elas têm medo de ficar viciadas no remédio.

Alergia tem cura? – O alergista Alexandre Aires, do Hospital Universitário de Brasília, diz que a ciência ainda não encontrou uma cura milagrosa e definitiva para as crises alérgicas, sejam respiratórias, alimentares ou de pele. A prevenção é o melhor remédio. Segundo ele, a alergia é uma reação violenta do organismo a substâncias que ele considera agressivas. A cada novo contato com elas, o corpo produz mais anticorpos. Elas se acumulam, o que faz com que a reação se intensifique ao longo do tempo. Se a pessoa se afasta de tais substâncias, sejam poeira, alimentos ou fungos, não ocorrem novas crises. O melhor tratamento é descobrir as causas e evitá-las.

Natação cura asma? – É uma história da carochinha, pois 10% dos campeões olímpicos de natação são asmáticos ou já tiveram crises de asma. Mas o alergista Alexandre Aires diz que esse é o esporte mais bem tolerado pelo asmático, porque é praticado em ambiente úmido. Agora, todos os esportes são saudáveis, principalmente os aeróbicos. Porém, algumas modalidades, como a corrida, apresentam restrições, por induzir a possíveis crises de asma. Durante a corrida, a pessoa respira pela boca, levando ar seco e frio para os pulmões.

Arrancar um fio de cabelo branco faz nascerem dois no lugar? – Essa frase que está na boca de muita gente — especialmente daqueles que descobrem os primeiros fios de cabelo branco — não passa de uma lenda. O máximo que pode acontecer quando se arranca um fio branco é a pessoa sentir dor e causar um ferimento superficial no local. A canície (branqueamento dos cabelos) depende da idade, de problemas hormonais ou de fatores geneticamente programados. Mas nunca do modo como se arrancam os cabelos. ‘‘Arrancar cabelos, com certeza, não é uma coisa inteligente de se fazer’’, critica o dermatologista Francisco Leite. A melhor coisa a fazer quando surgem os cabelos brancos indesejados é pintá-los ou tingí-los.

Quanto mais exercício físico, melhor? – A Organização Mundial da Saúde dedicou sua campanha anual para o tema Move for Health (Agita Mundo). Com isso, quer estimular pessoas de todos os países a sair do sedentarismo. A sugestão dos especialistas é que cada um procure movimentar-se por, pelo menos, 30 minutos ao dia. Pode ser em caminhadas, subindo escadas ou na arrumação da casa. O importante é sempre movimentar-se. Porém, muitas pessoas levam a recomendação ao extremo. A prática de exercícios é importante, mas o organismo precisa de repouso adequado para obter benefícios dessa prática. ‘‘É importante que os limites sejam respeitados e que haja um período de recuperação de pelo menos 24 horas entre os treinos semanais’’, alerta o especialista em Educação Física da Universidade de São Paulo, Roberto Fernandes Costa.

Homens também sofrem com baixas hormonais? – O que ocorre com os homens é que, a partir dos 40 anos, eles apresentam uma queda de 1% ao ano dos níveis de testoterona. Mas nada a ver com a andropausa, a tal menopausa masculina. ‘‘Isso é uma bobagem. A andropausa significa o fim de hormônios sexuais masculinos, o que de fato nunca acontece. Há apenas uma baixa na sua produção, mas sem provocar transformações no organismo’’, afirma o urologista Aderivaldo Cabral Dias Filho. Segundo ele, a baixa hormonal também acomete os jovens, causada por problemas como tumores na hipófise ou até mesmo estresse.

Mau-humor e ansiedade são doenças? – A pessoa que sofre anos seguidos de um mau-humor crônico (espécie de depressão profunda e crônica) sofre de uma doença chamada pelos psiquiatras de distimia. É uma doença que não chega a incapacitar a pessoa, mas faz dela um indivíduo isolado, irritado e brigão. A ansiedade, por sua vez, também é uma doença chamada de Transtorno de Ansiedade Generalizado. Mas, em muitos casos, é sintoma de um problema mais complexo — como o Transtorno Obsessivo Compulsivo, depressão ou Síndrome do Pânico. Quando é doença, a pessoa vive num estado de tensão, apreensão, angústia e insatisfação pessoal durante um longo período. ‘‘O importante é que essas duas doenças têm tratamento e são curáveis’’, fala o presidente da Associação de Psiquiatria de Brasília, Antônio Geraldo.

Pintas e sinais podem virar câncer? – O câncer de pele que se origina de sinais escuros ou pode se assemelhar a pintas e sinais é conhecido por Melanoma Maligno. Se não detectado e tratado, é um dos mais mortais tipos de câncer. ‘‘Se detectado e tratado precocemente, pode ser curado em grande parte dos casos’’, afirma o dermatologista Francisco Leite. Segundo ele, o paciente deve desconfiar das pintas e sinais que tiverem as seguintes características: 1) formas irregulares; 2) bordas mal-delimitadas; 3) coloração em tons variados de preto ou marrom escuro; 4) diâmetro maior ou igual a 6 milímetros; e 5) evolução suspeita com coceira, dor ou sangramento.

Alicate de unha e equipamentos perfurantes podem causar Hepatite C? – O hepatologista José Eduardo Trevizoli, que cuida de portadores de Hepatite C no Hospital de Base do DF, esclarece que grande parte da população infectada com a doença há mais de 10 anos contraiu o vírus numa transfusão de sangue ou recebendo um produto derivado de sangue, ou compartilhando agulhas com usuários de droga intravenosos que eram infectados com hepatite C. Porém, de 15% a 20% dos casos de infectados são de causas desconhecidas. É possível que esse grupo tenha se contaminado ao compartilhar equipamentos perfurantes, como alicates de unha, aparelhos de barbear, pinças, entre outros. Segundo Trevizoli, a contaminação ocorre pelo contato com o sangue: se uma pessoa infectada usa esse tipo de equipamento e se fere, o vírus fica em contato com a superfície do aparelho. Uma pessoa não contaminada usa o mesmo equipamento, também se fere e se contamina com o vírus.

Medicamentos naturais provocam efeitos colaterais? – Todo e qualquer medicamento provoca efeitos colaterais. No caso dos naturais, esses efeitos são menores. O médico Francisco Vieira de Souza, especialista em medicina natural e acupuntura, diz que os fitoterápicos apresentam um grau de efeito colateral 30% menor do que os remédios alopatas. Porém, só devem ser usados com acompanhamento médico para evitar complicações de saúde. Ele cita como exemplo o caso da cáscara sagrada, que possui efeito laxante. Se for usada em excesso, causa problemas gastrointestinais.

Chocolate vicia? – Sim, o chocolate vicia de verdade. E não é apenas pelo seu delicioso sabor. Mas, principalmente, pelas substâncias que contém e que levam o organismo a criar dependência com o produto. Pesquisas científicas demonstram que existem mais de 300 substâncias diferentes no chocolate. Entre elas, estão as xantinas, responsáveis pelo surgimento da sensação de bem-estar, relaxamento e ânimo logo depois da ingestão de um pedaço de chocolate. Também estão presentes os carboidratos e as gorduras, que interferem diretamente na produção de serotonina e endorfina — substâncias que também provocam prazer e alegria. O problema é que todo esse ânimo acaba e leva a pessoa, a seguir, para um estado de depressão e desânimo. ‘‘Para ficar bem de novo, a pessoa vai comer mais chocolate. É aí que o vício se estabelece’’, explica o presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília e especialista em tratamento de compulsões, Antônio Geraldo.

Pele oleosa envelhece menos? – Uma pessoa de pele oleosa envelhecerá menos do que uma pessoa de pele muito clara e seca, se ambas tiverem uma fotoexposição semelhante. Mas é importante observar que o principal elemento determinante do envelhecimento cutâneo é o grau de exposição solar recebido pela pele ao longo da vida. ‘‘É o sol em excesso, mais do que o ressecamento de uma pele, que determinará o grau de seu envelhecimento’’, explica o dermatologista Francisco Leite. Assim, uma pele seca protegida envelhecerá muito menos do que uma pele oleosa exposta ao sol sem proteção. E ainda mais: o uso de filtros solares, que geralmente são hidratantes, é mais tolerado pelas peles secas do que pelas oleosas — essas apresentam mais erupções e só toleram filtros em gel (em que o protetor dura menos tempo) ou com menor fator de proteção solar (pois são menos oleosos).

Fonte: Site do Correio Brasiliense