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A previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) aponta que nem mesmo a chegada de uma frente fria nesta sexta-feira deve derrubar as temperaturas no Estado de São Paulo. Pancadas de chuva devem atingir o Estado a partir da tarde de hoje, entretanto, as temperaturas podem chegar a 35ºC.

Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da Prefeitura de São Paulo, as nuvens causadas pela passagem da frente fria devem amenizar um pouco o forte calor registrado nos últimos dias. Há possibilidade de pancadas de chuva rápida pelo fim da tarde e noite, mas sem a possibilidade de causar transtornos ou alagamentos.

Oficialmente, a temperatura mais elevada registrada em 2009 em São Paulo ocorreu no último domingo (1º), quando os termômetros chegaram a 34,1ºC, segundo o Inmet.

Rio de Janeiro
O tempo permaneceu quente e abafado na maior parte do país nesta quinta-feira (5) e, no Rio, os termômetros chegaram a 35,6ºC à tarde, no centro da cidade, segundo informações do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Nesta sexta-feira, a temperatura pode chegar a 37ºC.

Na última sexta-feira (27), o Rio teve o dia mais quente do ano, com 38,5ºC, informou o Inmet. Nesta década, a temperatura mais elevada já registrada no Rio foi de 42ºC, obtida em 2002, informou o órgão.

Alerta
Ao menos 8 Estados podem ser atingidos por temporais nesta sexta-feira, segundo alerta da Sedec (Secretaria Nacional de Defesa Civil), do Ministério da Integração Nacional. De acordo com a secretaria, pode chover forte nos Estados de São Paulo, Mato Grosso, Piauí, Maranhão, Pará, Rondônia, Amazonas e Acre.

Em todos os Estados, as chuvas podem vir acompanhadas de rajadas de vento forte e descargas elétricas.
O órgão recomenda que a população evite áreas de alagamento e regiões de encostas e morros, já que as chuvas aumentam os riscos de deslizamentos. Também alerta para que a população evite trafegar por áreas com pouca ou nenhuma proteção contra raios e ventos fortes.

Os alertas preventivos são baseados em informações do Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), e do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

Fonte: Folha Cotidiano

O calor é um dos grandes inimigos do sono. Segundo o médico do Instituto de Medicina do Sono de Campinas (SP), Shigueo Yonekura, quando a temperatura está acima do 27 °C, o corpo humano tem enorme dificuldade para dormir. O cérebro não consegue descansar, pois fica focado na manutenção da temperatura corpórea.

Outros fatores também interferem na qualidade do sono, como poluição, ar seco e estresse. Aproximadamente 20% dos paulistanos sofrem de insônia, esse número aumenta na época do calor.

Não dormir por muitos dias pode ocasionar outros problemas de saúde, como asma, bronquite e até doenças cardiovasculares. Os dias quentes também provocam diarreia, dor de cabeça e doenças da pele. 

Privação do sono provoca distúrbio no cérebro

Quando uma pessoa não dorme o suficiente, os centros emocionais do cérebro reagem excessivamente às experiências negativas, segundo estudo publicado nesta semana na revista “Current Biology”.

A pesquisa, dirigida por Matthew Walker, do Laboratório de Sono e Neuroimagem da Universidade da Califórnia, mostra as provas do vínculo neural entre a perda ou privação do sono e os transtornos psiquiátricos.

A perda do sono leva a uma conduta emocionalmente irracional, segundo os pesquisadores. Por meio de imagens de ressonância magnética funcionais, eles analisaram o que ocorre nas áreas emocionais do cérebro quando as pessoas não dormem o suficiente.

“O estudo soma elementos para uma lista de benefícios do sono”, disse Walker.

“O sono parece restaurar nossos circuitos emocionais no cérebro, e ao fazê-lo, nos prepara para os desafios do dia seguinte e para as interações sociais”, acrescentou. “O mais importante desse estudo é que ele mostra os perigos de não dormir o suficiente”.

Walker disse que a privação do sono destrói mecanismos que regulam aspectos chave da saúde mental.

“O sono não é um luxo. É uma necessidade biológica e sem ele o indivíduo pode sofrer conseqüências cognitivas e emocionais”, explica Walker.

Os pesquisadores dividiram, ao acaso, 26 pessoas saudáveis em dois grupos: um que dormiu normalmente, e outro onde os participantes foram mantidos acordados por cerca de 35 horas.

No dia seguinte, imagens dos cérebros dos participantes foram analisadas. As imagens mediam a atividade das diferentes áreas do cérebro com base no fluxo sangüíneo enquanto eles observavam uma centena de imagens.

As imagens utilizadas foram, inicialmente, neutras, de um ponto de vista emocional, mas gradualmente tornaram-se desagradáveis.

“Havíamos previsto um aumento potencial das reações emocionais do cérebro (nas pessoas privadas de sono), mas a magnitude do aumento nos surpreendeu”, comentou Walker.

Os centros emocionais do cérebro tiveram cerca de 60% mais reações no grupo privado de sono que nos participantes que tinham dormido normalmente.

“É quase como se, com a falta de sono, o cérebro ficasse com uma atividade mais primitiva, com menos capacidade de colocar as experiências emocionais dentro de um contexto e de produzir respostas apropriadas”, acrescentou o pesquisador.

Fonte: Portal O Aprendiz e UOL