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Otimismo X Pessimismo: a verdade sobre os humores
Publicado: 09/10/2012 por Kakao Braga em Atualidades, Psicologia & Comportamento, SaúdeAlimentos naturais são instintivamente a primeira escolha de quem busca uma dieta saudável, mas na prática eles podem não ser tão seguros e balanceados. A demonização dos produtos alimentícios industrializados contribui para que essa idéia se propague, mas o programa Minha Escolha, que reúne diversos fabricantes de alimentos com níveis seguros de sódio, gordura trans, gordura saturada e açúcares, procura desvelar o mito de que todos os produtos industrializados são nocivos à saúde.
De acordo com a coordenadora de nutrição do Instituto Minha Escolha, Carolina Godoy, é equivocado pensar que todos os alimentos naturais ou receitas feitas em casa são saudáveis e podem ser consumidos à vontade. “Atualmente, a indústria tem várias iniciativas voltadas para a saudabilidade e incluir equilíbrio na dieta é a chave para a saúde do corpo”.
O selo Minha Escolha é a vertente brasileira da Choices International Foundation, foi fundado em 2008 pelas empresas Unilever, Perdigão e Nutrimental. É gerenciada pelo Instituto Minha Escolha, criado em julho de 2009, que define os critérios de seleção para que as marcas recebam ou não o selo “Minha Escolha”.
O objetivo do programa é facilitar a introdução global do selo nas indústrias, distribuidoras e prestadoras de serviços alimentícios. O Instituto conta com uma equipe própria para coordenar o Programa e a sua implementação no Brasil junto a todas as frentes: empresas, governos, consumidores, profissionais de saúde e varejo.
A indústria alimentícia tem tomado mais cuidado com os malefícios causados pela alimentação, especialmente após a resolução da ANVISA, RDC n° 24 (29/06/10), que obriga a indústria e comércio de alimentos que oferecem risco à saúde, como açúcares, gordura saturada, gordura trans, sódio e bebidas com baixo teor nutricional, a informarem esses dados em ações de oferta, como propaganda, publicidade, cardápios e embalagens.
Além disso, dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) comprovam que quase metade da população adulta brasileira, com 20 anos ou mais, está acima do peso, aproximadamente 24% da população brasileira foi diagnosticada com hipertensão arterial e 5,8% afirmaram sofrer de diabetes.
No entanto, a nutricionista Roberta Stella, do portal Dieta & Saúde, alerta que é inadequado estimular a substituição dos alimentos naturais. “A adição de fibras, ácido graxo ômega 3, cálcio e vitaminas nos alimentos melhoram a qualidade nutricional do produtos entretanto, não é pertinente a comparação. Substituir um peixe rico em ômega 3 por uma maionese com esse nutriente? Uma fruta por um iogurte com fibras? Primeiro, porque são grupos alimentares diferentes com características particulares e, segundo, que a quantidade desses nutrientes em um alimento in natura, normalmente, é maior”, diz a nutricionista.
A especialista também ressalta que apesar de muitos alimentos industrializados terem funções benéficas ou diminuição de ingredientes que prejudicam a saúde, outros elementos podem ser nocivos, como corantes e conservantes, especialmente para quem sofre com alergias.
Fonte: Consumidor Moderno
Levantamento diz que Brasil é o maior mercado de crack no mundo
Publicado: 05/09/2012 por Andrew em Atualidades, Psicologia & Comportamento, SaúdeDe acordo com o 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), divulgado pela Universidade Federal de São Paulo, o Brasil é o maior mercado de crack do mundo e representa 20% do consumo global da droga. A pesquisa, feita com 4.607 pessoas de 149 municípios brasileiros, aponta que só no último ano, 2,8 milhões de pessoas usaram cocaína e crack no país, ou seja, um em cada 100 adultos fumou crack, o que representa um milhão de pessoas.
O levantamento aponta ainda que o primeiro uso de cocaína ocorreu antes dos 18 anos para quase metade (45%) dos usuários que consumiram ou ainda consomem a droga. No total, 48% desenvolveram dependência química, sendo que 27% relataram usar a droga todos os dias ou mais de duas vezes por semana.

O uso de drogas é um fenômeno bastante antigo na história da humanidade e constitui um grave problema de saúde pública, com sérias conseqüências pessoais e sociais no futuro dos jovens e de toda a sociedade.
A adolescência é um momento especial na vida do indivíduo. Nessa etapa, o jovem não aceita orientações, pois está testando a possibilidade de ser adulto, de ter poder e controle sobre si mesmo. É um momento de diferenciação em que “naturalmente” afasta-se da família e adere ao seu grupo de iguais. Se esse grupo estiver experimentalmente usando drogas, o pressiona a usar também. Ao entrar em contato com drogas nesse período de maior vulnerabilidade, expõe-se também a muitos riscos. O encontro do adolescente com a droga é um fenômeno muito mais freqüente do que se pensa e, por sua complexidade, difícil de ser abordado.
O cérebro também precisa de exercício
Publicado: 31/08/2012 por Kakao Braga em Atualidades, Psicologia & Comportamento, Saúde:: Por Paulo Ricardo Mubarack ::
Artigo publicado no “livraria cultura NEWS” – n.º 76 – 1999.
“É uma questão de demanda: se você usa os neurônios, eles são mantidos; se não usa, eles simplesmente se perdem”, constata Gilberto Xavier, pesquisador e professor da USP, que fez doutorado em psicologia no Brasil, pós-doutorado na Inglaterra e na Dinamarca e, há vários anos estuda a relação entre o funcionamento cerebral e os tipos de memória. Ele explica que o cérebro é uma estrutura flexível e dinâmica, composta de bilhões de neurônios. Cada um desses neurônios recebe projeções de outros 10 mil e se projeta para mais 10 mil aproximadamente, o que resulta num número infinito de arranjos possíveis. É nessa rede de interconexões, formada em função da história de vida e dos estímulos recebidos, que se estabelecem as bases da personalidade de cada indivíduo – sua forma de pensar, de sentir e de encarar o mundo.
“Constantemente nascem e morrem células do nosso cérebro”, ele esclarece. “Quando o ser humano é concebido, a quantidade de neurônios cresce brutalmente até cerca de dois anos de idade. A partir daí começa a ocorrer um processo natural de perda celular. O mais importante, no entanto, é que o cérebro continua sendo capaz de criar novas conexões entre suas células no decorrer de toda a vida. E isso ocorre com mais intensidade se o indivíduo se mantiver intelectualmente ativo. O contato com atividades culturais – como leituras, arte, música, cursos e palestras – e a disposição de tentar resolver problemas ajudam a manter a estrutura cerebral em movimento, formando e reformando conexões”.
Estar levemente estressado é bom, pois ativa a circulação e desperta a atenção.
Quem já teve oportunidade de tirar férias por mais de um mês com certeza notou como é difícil retomar as atividades posteriormente. Segundo o psicobiólogo, isso mostra a rapidez com que são formadas e desfeitas as conexões neuronais. Ele observa inclusive que, quando se restringe a estimulação em alguma parte do cérebro por muito tempo, o resultado é uma perda de células naquela região, especialmente se o indivíduo for mais jovem. Ou seja, a interação do sistema nervoso com o ambiente é crucial para a manutenção dos neurônios.
Outra informação importante: a idade não interfere na perda de memória. Gilberto Xavier explica que, quando as pessoas idosas perdem sua capacidade de memória e de atenção, o fato em geral decorre de problemas no sistema circulatório, como arteriosclerose, ou de algum tipo de doença neurológica. “O cérebro absorve 20% de toda a energia que a pessoa consome”, resalta. “Essa energia vem do sangue. Se o sistema circulatório não estiver funcionando adequadamente, o cérebro não receberá a glicose e o oxigênio de que necessita e começará a apresentar deficiências.”
Hábitos saudáveis, como atividades físicas e dieta balanceada, são fundamentais para o bom desempenho dos neurônios. “Corpo são, mente sã”, lembra o professor. “Manter-se fisicamente ativo contribui para o funcionamento do sistema circulatório e a irrigação do cérebro. Além disso, quem pratica exercícios regularmente diminui o nível de ansiedade e adquire maior resistência ao stress, graças à liberação de substâncias como a beta endorfina, que é um neurotransmissor poderoso. É essencial ainda que a pessoa tenha uma alimentação rica em proteínas, vitaminas e carboidratos, elementos indispensáveis à manutenção do sistema nervoso.”
Gilberto Xavier observa, finalmente, que o otimismo constitui um fator básico em todo esse processo cerebral: “Está provado pela neuroimunologia que o próprio desejo de viver e de extrair ao máximo o que a vida pode oferecer, assim como a autoestima e a autoconfiança – a pessoa se ver de uma forma positiva e acreditar em si mesma — fortalecem o sistema imunológico, aumentando a resistência não apenas a doenças fisiológicas, mas também a problemas neurológicos”.
O ócio é algo terrível e liquida empresas, relacionamentos e cérebros. Se não ficarem atentos, vão ficar com a cabeça fraca, destreinada, ociosa, pouco esperta. A ausência de desafios prejudica mentalmente. Não permita que isto aconteça com você . Desafie-se constantemente e não tenha receio de encher-se de trabalho. O cérebro, o caixa e a humanidade agradecem.
:: Paulo Ricardo Mubarack é presidente da Mubarack Consulting & Business School.
Pensar na morte faz bem à saúde
Publicado: 24/08/2012 por Elisa em Atualidades, Ciência & Tecnologia, Psicologia & Comportamento, Saúde