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As estrelas em nossa bandeira

Publicado: 17/08/2012 por Andrew em Astronomia, História

:: Por Ariel Prudêncio de Souza ::

As estrelas estão representadas em várias bandeiras de diversos países.

Evidentemente, o maior símbolo nacional que aprendemos a reconhecer  é a Bandeira Nacional.

Ela contém constelações inteiras onde cada estrela representa cada um dos 26 Estados que compõem a união mais o distrito federal , como :

Cruzeiro do Sul : São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo.

Já a constelação de Escorpião representa os Estados situados a leste do Brasil, região essa banhada pelo oceano Atlântico.

Cão Maior representando os Estados a oeste do país.

A estrela solitária acima da faixa “Ordem e Progresso” é a estrela Spica da constelação de Virgem e representa o estado do Pará onde a capital –Belém  – era a única situada acima da linha do equador, na época  da formatação da bandeira.

O distrito federal é representado pela estrela  Sigma do Octante, conhecida também como  Polar do Sul ou Polaris Australis.

Sigma do Octante  por estar muito próxima do Pólo Sul celeste está sempre visível durante todo o ano e faz  com que tenhamos impressão  que todas as estrelas se movem em torno dela.

Isso representante claramente  que os Estados brasileiros são governados pelo Distrito Federal e giram em torno dela.

Essa configuração foi estabelecida oficialmente e fielmente na configuração do céu carioca, às 12 horas siderais; 20h30m do dia 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República.

As estrelas são representadas não da maneira com que as vemos da Terra, a lei Nº 5.700, de 1 de setembro de 1971 que dispõe sobre a representação dos símbolos nacionais, determina que as estrelas sejam representadas  como se estivéssemos as vendo fora da esfera celeste, por isso estarem invertidas, como se estivessem sendo projetadas em um espelho.

:: Ariel Prudêncio de Souza é consultor de TI e de Segurança da Informação, astrônomo amador e membro do grupo de observações avançadas do Clube de Astronomia de São Paulo.

Brasília – O descarte de lixo passível de liberar substâncias tóxicas ainda é um problema para o país, apesar de já haver legislação regulamentando o assunto.
De acordo com a Lei n°12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os fabricantes, importadores e revendedores de produtos que podem causar contaminação devem recolhê-los.
Mas dois anos após a regra estar em vigor, os cidadãos dispõem de poucos locais adequados para jogar fora pilhas e baterias; pneus; lâmpadas fluorescentes e embalagens de óleo lubrificante e de agrotóxicos.
A lei recomenda que haja acordos setoriais e termos de compromisso entre empresários e o Poder Público para implantar o sistema de devolução ao fabricante no país, prática conhecida como logística reversa. O primeiro passo nesse sentido foi dado apenas no final do ano passado.
Em novembro de 2011, o Ministério do Meio Ambiente publicou edital de chamamento para propostas referentes ao descarte de embalagens de óleo. No início deste mês, o órgão lançou mais dois editais: um diz respeito a lâmpadas fluorescentes e o outro a embalagens em geral. No caso das embalagens de óleo, as sugestões continuam sendo debatidas.
Quanto aos outros dois editais, segue o prazo de 120 dias para que entidades representativas, fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores enviem propostas à pasta.
Enquanto não há um sistema estruturado para destinação de resíduos perigosos, os consumidores continuam fazendo o descarte junto com o lixo comum ou são obrigados a recorrer a iniciativas pontuais de organizações não governamentais (ONGs) e empresas para fazer a coisa certa.
“Alguns pontos comerciais se preocupam em fazer pequenos ecopontos para receber pilhas e baterias, mas é muito diminuto”, avalia João Zianesi Netto, vice-presidente da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP).
De acordo com Netto, houve um movimento da própria indústria no sentido de fazer o recolhimento antes de haver legislação específica, pois a maior parte dos produtos é reaproveitável e tem valor agregado. Mas, na opinião dele, a informação sobre como realizar a devolução não é satisfatoriamente repassada às pessoas. “Eu não estou vendo que estejam procurando instruir o cidadão”, avalia.
A pesquisadora em meio ambiente Elaine Nolasco, professora da Universidade de Brasília (UnB), diz que as atitudes de logística reversa no Brasil são dispersas.
“Está dependendo de algumas localidades. Geralmente são ONGs e cooperativas que têm esse tipo de iniciativa. Em alguns casos há participação do Poder Público, como no Projeto Cata-Treco, em Goiânia”, exemplifica ela, referindo-se a um programa da prefeitura daquela cidade em parceria com catadores de lixo.
O governo do Distrito Federal também instituiu um sistema para recolhimento de lixo com componentes perigosos. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) disponibiliza 13 pontos para entrega de pilhas e baterias, espalhados por várias regiões administrativas do DF. A relação de endereços está disponível na página do órgão na internet.
Elaine Nolasco lembra que o risco trazido pelo descarte inadequado de pilhas, baterias e lâmpadas está relacionado aos metais pesados presentes na composição desses produtos – desde lítio até mercúrio. “Pode haver contaminação do solo e do lençol freático”, diz.
A Lei n° 12.305 estabelece, de forma genérica, que quem infringir as regras da Política Nacional de Resíduos Sólidos pode ser punido nos termos da Lei n° 9.605/1998, também conhecida como Lei de Crimes Ambientais. Assim, elas podem ser denunciadas às delegacias de meio ambiente das cidades ou ao Ministério Público.
Fonte: Agência Brasil
Em menos de uma semana, os admiradores do espaço sideral terão uma oportunidade única: observar a passagem do planeta Vênus pelo Sol. O fenômeno ocorrerá no próximo dia 5 em praticamente toda a Terra, segundo a agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa. De acordo com os especialistas, os trânsitos de Vênus são raros e ocorrem aproximadamente a cada século. A previsão é que o fenômeno não se repita até 2117.
O fenômeno começará por volta das 15h na região do Pacífico (16h em Brasília). A Nasa informou que a passagem de Vênus pelo Sol poderá ser observada em alguns países a olho nú, como o Chile, por exemplo. Os especialistas recomendam que o fenômeno não deve ser observado diretamente (sem proteção), pois a luz é intensa.
A orientação, segundo os técnicos, é usar um tipo de proteção. Os que tiverem oportunidade podem procurar os clubes de astronomia que dispõem de telescópios solares, específicos para a observação de fenômenos como o que ocorrerá no dia 5. De acordo com especialistas, a imagem é do Sol em vermelho dominado por Vênus.
Pelos dados da Nasa, os primeiros trânsitos de Vênus foram identificados no século 18. O astrônomo Edmund Halley observou os movimentos de Vênus ao analisar o Sol e a Terra. Em 1760, o navegador e cartógrafo inglês James Cook foi enviado pelas autoridades da época para observar os trânsitos de Vênus do Taiti.
Fonte: Agência Brasil

Achado Planeta similar à Terra

Publicado: 07/12/2011 por Andrew em Astronomia, Atualidades

Ilustração mostra como seria o planeta Kepler 22b. (Crédito: Ames / JPL-Caltech / Nasa)

A agência espacial norte-americana (Nasa) anunciou nesta segunda-feira (5) a descoberta do primeiro planeta com tamanho parecido com o da Terra e que gira ao redor de uma estrela parecida com o Sol.

O planeta fica a 600 anos-luz de distância e foi detectado pela sonda Kepler, lançada em 2009 com o objetivo de descobrir novas “Terras” pelo espaço.

Outra característica do astro é que ele se encontra a uma distância da estrela que pode permitir o desenvolvimento de água líquida e atmosfera, condições ideais para o surgimento da vida como a conhecemos.

Quando um planeta se encontra nessas condições, diz-se que ele está em uma “zona habitável” (em inglês também é comum o termo “goldilocks”).

O planeta recebeu o nome de Kepler 22b. Sua descoberta será relatada na revista “The Astrophysical Journal”, uma das principais publicações científicas sobre astronomia.

Em fevereiro, os astrônomos da Nasa haviam anunciado uma lista com 54 astros que poderiam ser habitáveis. Desses, apenas Kepler 22b foi confirmado como planeta.

O astro possui um raio 2,4 vezes maior que o da Terra e gira ao redor de sua estrela em 290 dias. Os cientistas ainda não sabem dizer o planeta é rochoso ou gasoso.

Fonte: G1

A Lua sempre pode ser vista de dia se estiver em posição favorável. Sua superfície de silicato reflete muito a luz do sol. Ao contrário do que nos acostumamos a pensar, a lua não é o oposto do sol: nada impede que ambos os astros estejam no céu ao mesmo tempo, dependendo do ângulo em que a Terra está virada.

O brilho da Lua é suficientemente forte para ultrapassar o brilho do azul do céu, basta que ela esteja alta no céu e longe das fases cheia (só é visível à noite) e nova (muito próxima do brilho do Sol). Por volta do quarto crescente ela é vista na parte da tarde e no quartro minguante na parte da manhã.

O professor do departamento de Astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Charles Bonato explica que há períodos do mês em que o sol ilumina, ao mesmo tempo, a Terra e a Lua – do nosso ponto de vista, bem entendido. “Na verdade, o Sol sempre ilumina ambos. Vermos isso depende do ângulo em que o planeta está”, conta. Segundo Bonato, é mais comum ver a Lua de dia quando está nas fases crescente e minguante. No primeiro caso, é possível ver o satélite já a partir do meio-dia. No segundo caso, a lua minguante fica no céu durante a manhã e some próximo à hora do almoço.

Fonte: Terra Educação e Space Blog