A mortalidade entre dependentes de álcool no Brail está próximo a de usuários de crack. Em cinco anos, 17% do pacientes atendidos numa unidade de tratamento da zona sul de São Paulo morreram. Este é o resultado de uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O levantamento compara os números aos de dependentes de crack. Desses, 30% morreram num período de 12 anos.
Ronaldo Laranjeira, coordenador da pesquisa, adverte de que o número é altíssimo. “Na Inglaterra, por exemplo, o índice não ultrapassa a 0,5%. A alta mortalidade é explicada, principalmente em casos mais graves, pela perda do vínculo familiar, do trabalho e da adoção de atitudes de risco, como sexo sem preservativos e brigas. A pesquisa mostrou também que o convívio com a violência é maior entre os consumidores de álcool, sendo que eles são 4,1 vezes mais proponsos a estarem envolvidos em crimes que os abstêmios.
O relatório também mostra que participar de atividades religiosas exerce um efeito protetor sobre os dependentes. Os que perteciam a algum grupo, incluindo de autoajuda, eram menos propensos a crimes. Dos entrevistados que faziam parte de algum grupo religioso, 30,6% não tiveram particpação em crime. 29% da população brasileira consume 5 ou mais doses de bebdia por vez e 25% afirma ter problemas relacionados ao consumo de álcool.
Assistência
Em cinco anos, dos 97,4% dos entrevistados ainda mantinham dependência grave de álcool, por conta da dificuldade de tratamento que envolve uma rede de assistência, com atendimento ao paciente no nomento de crise, para o trabalho de desintoxicação e acompanhamento para evitar recaídas. Entre as medidas sugeridas pelo coordenador dos estudos estão: maior rigor na fiscalização da venda do produto, evitando assim o consumo por menores de 18 anos; aumento de taxação e restrição do horário da propaganda de bebidas alcóolicas.
“Os resultados mostram que o governo deveria reforçar as atividades de prevenção do consumo exagerado de bebida”, afirma Laranjeira.
Alcoolismo
O álcool é uma substância que causa dependência chamada popularmente de alcoolismo, razão pela qual é incluído em todas as relações de drogas. No mundo, “a doença causada pelo álcool” preocupa enormemente os sistemas de saúde, estimando-se o número de dependentes entre 10% e 15% da população mundial. No Estado de São Paulo, por exemplo, pelo menos 1 milhão de pessoas sofrem desse mal. Muitas pessoas têm uma idéia formada do que vem a ser alcoolismo, ficando claro que o ser humano que vive nas ruas, de bar em bar, afastado da família e que um dia passou a sofrer de cirrose (degeneração do fígado) é um dependente do álcool.
O que é o abuso de álcool?
O abuso de álcool é diferente do alcoolismo porque não inclui uma vontade incontrolável de beber, perda do controle ou dependência física. E ainda o abuso de álcool tem menos chances de incluir tolerância do que o alcoolismo (a necessidade de aumentar as quantias de álcool para ficar “alto”).
Quais os sinais do problema
Como descobrir se você – ou alguém próximo – tem algum problema com a bebida? Responda às quatro perguntas a seguir e tente descobrir. (para ajudar a lembrar estas perguntas, note que a primeira letra da palavra chave em cada uma das perguntas formam a palavra “DICA”)
– Você já sentiu que deveria Diminuir a bebida?
– As pessoas já te Irritaram quando criticaram sua bebida?
– Você já sentiu mal ou Culpado a respeito de sua bebida?
– Você já tomou bebida alcóolica pela manhã para “aquecer” os nervos ou para se livrar de uma ressaca (Abridor de olhos)?
Apenas um “sim” sugere um possível problema. Em qualquer dos casos, é importante ir ao médico ou outro profissional da área de saúde imediatamente para discutir suas respostas. Eles podem te ajudar a determinar se você tem ou não um problema com a bebida, e, se você tiver, poderão recomendar a melhor atitude para você tomar.
E mesmo se você respondeu um “não” a todas as perguntas, se você se depara com problemas relacionados ao álcool em seu trabalho, relacionamentos, saúde ou com a lei, você deve procurar ajuda profissional. Os efeitos do álcool podem ser muito sérios e até fatais, tanto para você quanto para outros.
A decisão de pedir ajuda
Reconhecer que se precisa de ajuda para um problema com álcool talvez não seja fácil. Porém, tenha em mente que, o quanto antes vier a ajuda, melhores serão as chances de uma recuperação bem sucedida.
Qualquer relutância que você sinta em discutir sobre a sua bebida com seu profissional de saúde pode reforçar muitos preconceitos sobre o alcoolismo e os dependentes de álcool. Em nossa sociedade prevalece o mito de que um problema com álcool é sinal de fraqueza moral. Como resultado disto, você pode até achar que procurar ajuda é admitir algum tipo de defeito, que você deveria se envergonhar. Contudo, o alcoolismo não é uma doença que indique maior fraqueza que o diabetes ou a asma. E ainda, identificar um possível problema com álcool tem uma compensação enorme, uma chance de viver com mais saúde.
Quando você for a seu médico, ele vai lhe fará uma série de perguntas sobre o seu uso de álcool para determinar se você está ou não tendo problemas por causa do álcool. Tente ser o mais completo e honesto possível. Você também pode passar por exames físicos. Se o médico concluir que você é dependente de álcool, ele deve recomendar que você se dirija a um especialista para diagnosticar e tratar o alcoolismo. Você deverá tomar decisões e entender tudo sobre a necessidade do tratamento e as formas de tratar a dependência.
Tratamento
A natureza do tratamento depende da gravidade do alcoolismo do indivíduo e dos recursos disponíveis na comunidade. O tratamento pode incluir a desintoxicação (o processo de retirar o álcool do sistema de uma pessoa com segurança); tomar medicamentos receitados pelo médico para ajudar a evitar o retorno à bebida uma vez que já parou; e aconselhamento individual e/ou em grupo. Há tipos de aconselhamento promissores que ensinam a recuperar dependentes de álcool e a identificar situações e sentimentos que levam à necessidade de beber e de descobrir novas maneiras de lidar com a ausência do álcool. Quaisquer destes tratamentos podem ocorrer tanto em um hospital, como em tratamento residencial ou ambulatorial (o paciente fica em sua casa e vai às consultas, até todos os dias).
Como o envolvimento com a família é importante para a recuperação, muitos programas oferecem aconselhamento conjugal e terapia familiar como parte do processo de tratamento. Alguns programas podem oferecer para o dependente recursos vitais da comunidade como a assistência legal, treinamento de trabalho, creche e aulas para pais.
Fonte: O Estado de S. Paulo e Portal da Saúde
Bom um bom começo e admitir que se tenha o problema já o outro e querer se livrar deste mal o qual esta relacionado a varias circunstancias, veja bem a fonte a acima cita de 10 a 15% da população mundial. No total, o Planeta Terra tem 6, 477 bilhões de habitantes fonte (IND) Instituto Nacional de Estudos Demográficos, bom não quero nem fazer as contas. Mas o que me preocupa e que se o governo Federal e a Senhora ONU sabem dos riscos por que não tomar medidas mais relevantes sobre está questão ontem li sobre o selo que a INBEV lançou (+id) será que vai funcionar bom como todo bom brasileiro vocês já estão sem cabelos de saber que os maiores compram e menores tomam o problema não está no compra mas sim já ha muito enraizado neste país que homem que e homem tem que beber, tem que beber para tomar coragem ,tem que beber para namorar, tem que beber para fazer sexo , tem que beber para roubar ,pior tem que beber para tomar vergonha na cara já viu e o cumulo do ridículo. Fora a questão junto à saúde gastos enormes são destinados a entidades para que se possam tomar atitudes ou ajudar o individuo a se livrar deste mal a verdade é se não quer se tornar um alcoólatra nunca beba, falta ético bom senso e moral a família e o centro de tudo uma boa família orienta e cuida para que não aconteçam casos, mas mesmo tomando providencias as coisas acontecem como alguns dizem a rua e a melhor faculdade. Falta emprego, falta educação de qualidade e um compromisso mais serio da sociedade em relação à questão não adianta jogar o fardo nas costas alheias e esquecer que cada um de nos tem sua responsabilidade e parcela de culpa ai Acorda Brasil!
Juvenal Sandro Bispo