Um astronauta (em Inglês: astronaut) ou cosmonauta (em Russo: космонавт, pron.: [kəsmɐˈnaft]) são pessoas treinadas para uma viagem espacial, seja para comandar, pilotar, servir como membro da tripulação de uma nave espacial ou desempenhando atividades extraveiculares.
Tecnicamente considera-se astronauta todo aquele que empreenda vôo sub-orbital (vôo balístico, sem entrar em órbita) ou orbital de no mínimo 100 km de altitude (considerado o limite externo da atmosfera).
Embora geralmente reservado para os profissionais viajantes, por vezes o termo é aplicado a qualquer pessoa que viaja no espaço, incluindo cientistas, políticos, jornalistas e turistas.
Os critérios para definir o que constitui o vôo espacial humano variam bastante. A Federation Aeronautique Internationale (FAI) define uma viagem espacial como qualquer voo acima de 100 Km. Contudo, nos Estados Unidos, pessoas que viajarem acima de 80 Km já são consideradas astronautas.
Até 31 de maio de 2008, um total de 482 pessoas de 39 países atingiram cerca de 100 Km de altitude, sendo que 479 alcançaram a órbita terrestre baixa. Destas, 24 pessoas viajaram na órbita lunar ou para a superfície da Lua.
Os termos “astronauta”, “cosmonauta” e “taiconauta” são sinônimos de “viajantes espaciais”. Na maior parte das vezes, “cosmonauta” e “astronauta” são sinônimos em todas as línguas, e o uso da escolha é freqüentemente ditado por razões políticas, sendo que ambos os termos ficaram consagrados durante a corrida espacial da década de 1960, disputada entre os EUA e a Rússia (ex – União Soviética).
Até 2003, os astronautas eram patrocinados e formados exclusivamente pelos governos, pelas forças armadas ou por agências espaciais civis. No entanto, com o primeiro voo suborbital do setor privado, financiado pela empresa SpaceShipOne em 2004, surgiu uma nova categoria de viajante espacial: o astronauta comercial.
O primeiro astronauta brasileiro
Nascido em 11 de março de 1963, na cidade de Bauru (SP), Marcos Pontes começou sua carreira profissional aos 14 anos, como aluno do Senai e eletricista aprendiz da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), para custear seus estudos e ajudar no orçamento de casa.
Ingressou na Academia da Força Aérea (AFA) em 1981, onde se formou oficial aviador. Após a AFA, especializou-se em aviação de caça, tornando-se instrutor, líder de esquadrilha, controlador aéreo avançado e piloto de testes de aeronaves. Conta com mais de duas mil horas de voo de caça e de teste em mais de 25 diferentes tipos de aeronaves, incluindo F-15 Eagle, F-16 Falcon, F-18 Hornet e MIG-29 Fulcrum. Como piloto, participou de momentos históricos da aviação nacional, como o primeiro lançamento do míssil nacional ar-ar MAA-1.
Trabalha há mais de 20 anos na área de segurança de voo, prevenção e investigação de acidentes aéreos. Engenheiro Aeronáutico formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Pontes é Mestre em Engenharia de Sistemas pela Escola de Pós-Graduação da Marinha Americana em Monterey, Califórnia. Como pesquisador, o trabalho de Pontes foi direcionado para a área de sensores, para a qual desenvolveu aperfeiçoamentos para sistemas embarcados de detecção de mísseis utilizando lentes polarizadoras.
Em junho de 1998, o então capitão Pontes foi selecionado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), por meio de um concurso. Desde então, passou a integrar, na Johnson Space Center (Houston/Texas) a 17ª turma de astronautas da Nasa – Agência Espacial Norte-Americana (Classe 98). A classe 98 de astronautas é composta por 32 integrantes (26 dos EUA, dois da Itália, um do Brasil, um da Alemanha, um da França e um do Canadá), selecionados pelos seus respectivos países.
Em dezembro de 2000, Pontes concluiu o treinamento básico e foi declarado astronauta pela Nasa, tornando-se oficialmente o primeiro astronauta profissional com nacionalidade única de um país do hemisfério Sul. Nos anos seguintes, permaneceu em treinamento avançado na Nasa, em Houston, aguardando escalação para voo espacial.
Em outubro de 2005, a AEB assinou o contrato com a Roscosmos (Agência Espacial da Federação Russa), para a realização da 1ª missão espacial científica brasileira, denominada Missão Centenário, em referência à comemoração dos 100 anos do voo de Santos Dumont com seu lendário 14-Bis (ver foto). Pontes foi escalado pela AEB para ser o tripulante da missão.
Finalmente, em 29 de março de 2006, às 23h30 (horário no Brasil), da base de Baikonur, no Cazaquistão, o astronauta brasileiro, tenente-coronel Marcos Pontes (AEB), – acompanhado pelo cosmonauta russo, Dr. Pavel Vinogradov (RKK ENERGIA), e pelo astronauta americano, coronel da Reserva Jeffrey Williams (Nasa) – decolou a bordo da espaçonave russa Soyuz TMA-8, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS), levando oito experimentos brasileiros para execução em ambiente de microgravidade.
Em 9 de abril de 2006, depois de 10 dias no espaço, sendo oito deles a bordo da ISS, Pontes regressou à Terra, pousando no deserto do Cazaquistão.
A missão cumpriu todos os objetivos estabelecidos pela AEB. Realizou oito experimentos (cinco científicos, um tecnológico e dois educativos), prestou homenagem ao centenário do voo de Santos Dumont, incentivou milhares de jovens para as carreiras de ciência e tecnologia e deu início a uma nova fase da ciência da microgravidade no País.
Na sequência de sua carreira no setor aeroespacial, depois da missão espacial, a exemplo do que é feito em todos os países desenvolvidos, o Comando da Aeronáutica transferiu Pontes para a reserva militar, visando a continuidade e utilização plena de suas qualificações em prol do País na função civil de astronauta.
Atualmente, o engenheiro Marcos Pontes trabalha entre Brasil e Houston (onde reside), continuando à disposição do Programa Espacial Brasileiro como astronauta para possíveis futuras missões espaciais tripuladas brasileiras.
Fonte: Wikipédia e Agência Nacional Brasileira
Oi, meu nome é JORDANA CASSIA DE ALMEIDA COASTA. Eu vou ser astronauta, se Deus quiser. É o meu sonho. Só tenho medo de morrer lá se algo der errado. Mas, eu vou ser, se Deus quiser.
Oi Jordana, torcemos por você. Estude bastante, aprimore-se, que tudo dará certo. Quanto a morrer, todos nós vamos um dia, então melhor não se preocupar com isso tão cedo. Um grande abraço,
Obrigada pela resposta, ela foi muito bem elaborada.
Bjos da #C.R*
Vou fazer prova domoba quando crescer vou ser astronauta.
Maria Julia, estude bastante. Só trabalhando, estudando e batalhando muito você conseguirá ser astronauta. Se você tiver muita raça, suor, perseverança e determinação, conseqüentemente, seu sonho de ser astronauta poderá ser realizado. Coloco aqui o conselho de Marcos Pontes “Lute com o que tiver de melhor. Lute pelo bem. Pense em outras pessoas. Lembre que só se é feliz quando podemos fazer outras pessoas felizes também. Acredite no sonho. Caia e levante um bilhão de vezes se for necessário. Acredite em Deus. Perceba que o que somos não se mede pelo que temos, mas pelo que oferecemos. Viva o dia de hoje e aprecie as coisas simples. O resto acontece naturalmente.” Beijos, menina. Torcemos por você.
Oi a minha filha precisa fazer uma prova amanhã e tem uma pergunta que diz qual a função dos cosmonautas e qual a função dos astronaltas qual a diferença?
Oi Catia, infelizmente não fomos tão rápidos para responder, mas o post é bastante explicativo e fala exatamente sobre a sua dúvida. Esperamos que sua filha tenha ido bem na prova.