Pesquisa realizada pela Catho com quase 90 mil empresas mostrou que a participação das mulheres em cargos de chefia (presidência ou diretoria executiva) vem crescendo. Foram comparados os dados de 1997 e os atuais e o resultado obtido é de 10,39% para 21,43%, respectivamente, o que representa um aumento de 106%. Na vice-presidência das empresas, passou de 10,82% para 17,47% . Entre os diretores, o avanço foi de 11,60% para 26,29%. Já no menor nível hierárquico houve um aumento significativo da participação feminina. Entre os coordenadores, elas representavam 36,95% em 1997, enquanto que, este ano, passaram a 55,67%. Elas também são maioria entre os encarregados (55,58%).
Dos entrevistados 64,75% acredita que o crescimento em percentual da presença das mulheres em funções gerenciais e diretivas nas empresas se deve ao salário menor, maior competência e melhor preparo acadêmico. Para 49,92% dos entrevistados, as mulheres possuem melhor capacidade de comunicação por que conseguem manter as pessoas mais sintonizadas enquanto falam e por dispensarem vícios de linguagem. Quanto ao estilo de liderança das mulheres, 31,11% considerou que elas sabem valorizar mais os subordinados quando estão em posições de chefia. As piores falhas profissionais usualmente atribuídas às mulheres são: mostra-se excessivamente insegura e mostra hipersensibilidade a tudo e todos.
As três áreas preferidas de atuação das mulheres são Recursos Humanos, Relações Públicas e Administrativa.
Além de galgar uma carreira profissional e conquistar cargos mais elevados, as mulheres ainda estão conquistando espaço nas salas de aula. Dados da FGV (Fundação Getulio Vargas) mostram um aumento da participação feminina em suas turmas de pós-graduação e MBAs: de 35% no primeiro semestre de 2008 para 40% em período equivalente deste ano.