O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc afirmou que subiu de 36 para 43 a relação de municípios que mais destroem a Amazônia Legal. Esses municípios estão localizados no Pará, Mato Grosso e Maranhão. Pela lista divulgada, os municípios incluídos na lista dos que mais desmatam na Amazônia Legal são: Marabá, Pacajá, Itupiranga e Tailândia, no Pará; Feliz Natal, no Mato Grosso; e Amarante do Maranhão, no Maranhão, além de Mucajaí, em Roraima. Segundo Minc, os “campeões” são Marabá, Pacajá e Itupiranga.
Para a inclusão na relação dos principais que mais desmatam, o Ministério do Meio Ambiente considera como critérios a área de floresta desmatada, considerando o total dos últimos três anos; aumento da taxa de desmatamento, além da região destruída igual ou superior a 200 km², em 2008. O ministério analisa a possibilidade de excluir três municípios, da relação dos 36. São eles: Alta Floresta, Porto dos Gaúchos e Nova Maringá, todos no Mato Grosso. Para isso. é necessário que os responsáveis por esses municípios reduzam o total de área desmatada e também concluam o cadastramento rural.
Minc ressaltou que houve queda de 42%, em média, na área desmatada. Embora o desmatamento tenha caído, o ministro afirma que está longe do ideal e pretende ampliar as ações para coibir e reduzir ainda mais esse índice.
Confira a lista dos 43 municípios: São Félix do Xingu (PA), Alta Floresta (MT), Altamira (PA), Aripuanã (MT), Brasil Novo (PA),Brasnorte (MT), Colniza (MT), Confresa (MT), Contriguaçu (MT), Cumaru do Norte (PA), Dom Eliseu (PA), Gaúcha do Norte (MT), Juara (MT), Juína (MT), Lábrea (AM), Machadinho D’Oeste (RO), Marcelândia (MT), Nova Bandeirantes (MT), Nova Mamoré (RO), Nova Maringá (MT), Nova Ubiratã (MT), Novo Progresso (PA), Novo Repartimento (PA), Paragominas (PA), Paranaíta (PA), Peixoto de Azevedo (MT), Pimenta Bueno (RO), Porto dos Gaúchos (MT), Porto Velho (RO), Querência (MT), Rondon do Pará (PA), Santa Maria das Barreiras (PA), Santana do Araguaia (PA), São Félix do Araguaia (MT), Ulianópolis (PA), Vila Rica (MT), Marabá (PA), Pacajá (PA), Itupiranga (PA), Tailândia (PA), Feliz Natal (MT), Amarante do Maranhão(MA) e Mucajaí (RR).
Multa não é suficiente
O chefe da divisão de repressão a crimes contra o meio ambiente da Polícia Federal, delegado Álvaro Palharini, acredita que a aplicação de multas é ineficaz no combate ao desmatamento. Ele defende uma revisão da lei de crimes ambientais, para tornar as punições mais severas, e diz que a PF trabalha para tentar chegar ao comando das operações de desmatamento, evitando a autuação do “peão” que usa a motosserra.
O delegado também afirma que a Operação Arco de Fogo, criada há um ano para combater o desmatamento ilegal e a venda clandestina de madeira na Amazônia Legal, deverá chegar também ao Maranhão, Estado onde o desflorestamento tem crescido. Atualmente, a operação é realizada no Pará, Mato Grosso e Rondônia.
Números da operação Arco de Fogo
- Prisões —–> 187
- Autuações —->486
- Madeira apreendida —->41,8 mil m3
- Motosserras apreendidas —->39
- Veículos apreendidos —->136
- Fornos destruídos —->1.306
- Armas de fogo apreendidas —->33
- Serrarias/carvoarias fiscalizadas e autuadas —->489
Fonte: Folha de S. Paulo – Brasil
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